segunda-feira, fevereiro 19, 2007

O zeferinozinho está a meter os pés pelas mãos...

... ai está, está.
Releia-se este naco de queixume:
"Teima ESTUPIDAMENTE em tratar-me por Carlos Veiga ou Eurico de Sousa como sendo a mesma pessoa".
A caldeirada de nomes que insiste serem da mesma pessoa, não é também uma estupidez?
Está de ressaca, é o que é.

domingo, fevereiro 18, 2007

Caiu-lhe o veniz

Nunca prometi "um par de galhetas" a ninguém.
Não sou capaz dessa generosidade.
Não prometo. Dou logo, porque não sou desses que levam desaforo para casa.
A valentia arrogante de qualquer um não me assusta e jamais me tomou por cobarde. Leve ou dê enfrento sempre, mas sempre, as situações que ocorrerem.
E não dou a outra face.
No assacar-me uma ameaça que nunca lhe fiz e na suposição de que sou um desdobramento de outra pessoa por quem tem nutrido também um particular "carinho" persecutório, reside e é latente a verdadeira desonestidade intelectual que põe em causa, ao mesmo tempo, a alardeada estrutura moral de que não dá mostras.
E confunde as picardias que aqui temos trocado, cujo inicio lhe é devido por inteiro sem que tivesse havido da minha parte qualquer provocação, com uma espécie de verdade só a si atribuível, única, irrefutável e definitiva. Contestá-la devolvendo-a à procedência na forma e no conteúdo é, a seu ver, indigência intelectual. Só minha? - Como classifica o seu vocabulário embrulhado nas subtilezas linguísticas?
No seu e neste espaço pode inteirar-se desses piropos que temos trocado. Refresque a memória.
Veja por si, quem agride quem e como.
E fique certo que se no seu entendimento sou um muar, no meu, somos da mesma espécie...
Há que ser justo.

quinta-feira, fevereiro 15, 2007

O seu a seu dono

Claro que sou bom aluno pelo que tenho a reforçada certeza de que RR só pode ser um híbrido.
Confrontando cuidadosamente as fotos dadas à estampa surge claríssima a feminilidade da muar.
Numa, em pose de Mona Lisa, faz ressaltar a juventude da fêmea serena e ... delicada.
Na outra, manifestamente contrastante, atesta a decrepitude e envelhecimento em tempos de agora.
São, seguramente, dois retratos seus, excelência, embora de tempos diferentes a põr em causa a ousada afirmação em contrário.
O sortilégio das coisas da vida nunca logrou proporcionar-nos qualquer encontro ou fazer-nos conhecidos o que inviabiliza, de imediato, a seriedade de qualquer testemunho pretensamente documentado com o objectivo de me alterar a natureza sexual, obececação que lhe deve sobrevir ainda de um libidinosos registo dos tempos em que, sob pressão latente, se preocupava com essas medições.
Folgo em saber que a suscitada preocupação pelas forragens, teve bom acolhimento. Em tempos de crise é mister ter cuidados redobrados, acautelando a saciedade alimentar.

quarta-feira, fevereiro 07, 2007

Os machos e as mulas.

Caríssimo.

Lamento que não tenha aceite as vitualhas que, cuidadamente seleccionadas, disponibilizei para si na inquietante dúvida quanto à espécie de que o ilustre é originário.
Pensei que, embora não tenha tido a ciência certa, o ilustre não era um híbrido, um "macho" como confessadamente sou, pelo que só me restava cogitar sobre se era um cavalo ou um asinino.
Daí a palha para o asinino e a alfarroba para o cavalo.
Mas percebo agora que estava errado em todas as preposições. Socorrendo-me dos ensinamentos que oportunamente me prestou, o insigne afinal não tem encaixe nem como cavalo nem como asinino pelo que só me resta qualificá-lo como pertencente também à tal espécie híbrida que resulta do cruzamento de ambos, isto é, não um macho mas uma "mula" de cuja bastardia herdou a nobreza dos cavalares e a casmurrice dos asinários, patentes na manifesta cortesia com que me tem brindado.

A fina educação derramada na subtil recusa da minha oferta sensibiliza-me com particular agrado e afasta das minhas preocupações imediatas o que me pareceu ser uma carência de ordem alimentar específica. Bem avisado está cuidando das suas próprias reservas forrageiras sem depender da generosidade de terceiros.

Faz-me confusão a foto que publica. Como não se vê nem se adivinha o sexo ao animal estou em crer que se socorreu do seu próprio album para ilustrar a espécie de que é família.

sexta-feira, fevereiro 02, 2007

Pifou de vez.

Não vou insistir na obececação que o empurra para as berças na a procura das melhores tascas e adegas.
Não vou acusá-lo do pecado da gula nem dos empanturranços que ela proporciona.
E nem sequer disserto sobre o axiomático "viver para comer/comer para viver".
Muito menos vou fazer reparo ao consumo de cristalinos vasos com o necessário e abrangente tinto.
Nada disso.
Tão somente, quero referir-me às evidentes consequências dos excessos praticados.
São elas, a volumetria abdominal, treinada para cargas generosas e as pielas estimuladas pelo tal abrangente tinto.
O osoriozinho ( é dele que se trata), não quer cuidar do que resulta dos seus excessos. Ainda não percebeu que os traques e arrotos com que tempera as suas prosas são próprios de quem, sistemáticamente, anda a meter os pés pelas mãos.
E como persiste em confundir um boi com um porco aceite um conselho, veja-se ao espelho; vê a armação é...boi. Se olhar para o bandulho, é...porco.
É o denominado dois, em um.

quinta-feira, fevereiro 01, 2007

É a vida...pois é!

Registada fica a gratidão formulada e, igualmente, a delicadeza de não questionar o meu nível de conhecimento em matéria de forragem.
Registadas ficam também as sábias informações sobre cruzamentos de equídeos e asinários. Com saudável respeito e igual delicadeza não me atrevo a questionar o avonde de conhecimentos sobre o género da família a que pertence. Antes, fica-me a certeza do sangue azul que lhe deu origem e a ideia de que na sua genealogia nunca terá acontecido um híbrido plebeu para manchar a honra.
Por isso, ao asinário ou equídeo, mais a um do que a outro, o meu respeito explícito.
Acresce dizer que a alimária que prefere rações calibradas em prejuízo do pasto em verdes prados, é mais asinária do que equídea.
Quem sabe...sabe como pôr-se a jeito para as cortesias. Reconheço-lhe mais essa sabedoria. Está, por certo, bem adestrado e experiente para ousar a recomendação. Que rejeito, é claro.
Afinal, a vida é como é! ...e ai de quem diga o contrário.
Aceite as minhas saudações e...
...se é um asno, aceite um fardo de palha.
...se é cavalo, aceite a alfarroba.
Vá lá. Não se faça rogado.