sábado, novembro 03, 2007

Assim falava Zaratustra

"Difícil é ser feliz"
"Falar de felicidade é fácil. Difícil é ser feliz. Os portugueses eram felizes quando, não há muitos anos, não tinham dinheiro para comprar pão. Ouvem-se desabafos de todo o género: naquele tempo não era feliz, mas vivia perto do limiar da felicidade, porque qualquer pagamento me fazia feliz. A felicidade vem sempre quando a nossa situação melhora um bocado, sentimo-nos felizes. Com alguns escudos sentia-me feliz. Com euros, é melhor nem falar.
(Carlos Coelho Veiga-Rio Tinto)
in Correio de Manhã 2/11/07

64 Comments:

Blogger Antigo Professor da 4ª Classe said...

Hic bibitur,eu estranho tanta saudade no «anti-fascista» do Rio Tinto.Seria alguma nesga da consciência por ir ido ver o bufo-pai à terra?

5:48 da tarde  
Blogger Antigo Professor da 4ª Classe said...

Amigo confradessa , se já teve oportunidade de ler o Rabelais , há-de entender a associação que faço dos escritos do bacharel à oratória do emissário que foi reclamar os sinos de Paris ao gigante Gargântua.Seja bem regressado,um abraço de estima.

5:51 da tarde  
Blogger Antigo Professor da 4ª Classe said...

« Diz-nos a pedagogia e, claro, a neurologia e até a psiquiatria, que é importante ter memória, cultivá-la e alimentá-la. Alguns, contra isto, não querem que se fale de memória histórica ou então muito debilmente, de modo tão frouxo que nem se dê por ela. »

11:41 da tarde  
Blogger Antigo Professor da 4ª Classe said...

( Será que o ladrão ainda se lembra do Lluis Foixx ? )

11:42 da tarde  
Blogger Antigo Professor da 4ª Classe said...

http://www.cenedcursos.com.br/index2.php?option=com_content&do_pdf=1&id=191

(Desta vez mesmo que ele mude o paradigma moderno de plágio constante, isso não significará alterações expressivas...)

Vai lá,vai...que até a barraca abana !!!!

7:08 da tarde  
Blogger Antigo Professor da 4ª Classe said...

Amigo confradessa,aqui lhe deixo mais um pdf do ministério do planejamento,prova insofismável da campanha de plágio ilegal que é alvo o honrado blogue do Saraiva.Primeiro foram as universidades que não lhe largavam a braguilha, agora é o governo,parece que o Brasil prima pelo défice de ideias,o pobre saraiva é mais plagiado que o Lluis Foixx...

https://www.portalsof.planejamento.gov.br/portal/sof_noticias/SOF_NOTICIAS_N19_250706.pdf

7:17 da tarde  
Blogger Antigo Professor da 4ª Classe said...

https://www.portalsof.planejamento.gov.br/portal/sof_noticias/SOF_NOTICIAS_N19_250706.pdf

8:35 da tarde  
Blogger Antigo Professor da 4ª Classe said...

_noticias/SOF_NOTICIAS_N19_250706.pdf

8:36 da tarde  
Blogger Sean Taglieri said...

Ui,um rato...

9:15 da manhã  
Blogger Antigo Professor da 4ª Classe said...

Amigos , o inenarrável Carlos Veiga , sob o pseudónimo de desert rose , fez publicar esta noite no PD os estatutos da confraria :

« Apesar de achar o «testamento» um pouco retrógrado, congratulo-me com o facto de chumbar na maioria dos mandamentos. Ainda assim, penso que deveriam reescrever o documento actualizando-o, para o qual deixo algumas sugestões:
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1)Respeitarás o teu advogado e honra-lo-às acima de tudo, garantindo-lhe o sustento para ele possa garantir sempre a tua liberdade.
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2)Quando os teus amigos forem acusados de algo, persegue as vítimas, calunia-as na comunicação social, serve o teu senhor, ama o teu padrinho, respeita quem te dá as lecas.
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3)Processa os outros antes que eles te processem a ti, mesmo que sejam juízes ou procuradores, em caso de perigo mete-os em causa antes que eles te metam a ti, apelida-os de parciais, se necessário for mete o Ministério Público e os Procuradores, o Governo e até o Presidente da República se preciso for em tribunal mas o importante é safares o coiro.
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4)Defende a honra perante tudo, ameaçando desde testemunhas a advogados com processos por difamação sem esqueceres a polícia e os magistrados caso te acusem de algo. Nunca deixes que te chamem corrupto, assassino, pedófilo, incendiário sem que coloquem sempre as palavras presumível ou alegado antes do adjectivo.
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5)Procura dar sempre muitas festas convidando gente influente, torna-te conhecido e não meças despesas, afinal o dinheiro até nem é teu por isso gasta-o bem !
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6)Arranja sempre quem te avise se estiveres na iminência de seres detido, alguém que te telefone e te diga um «Pira-te pá, que é agora» ! E pira-te mesmo e se não te pagarem o vencimento, processa-os !
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7)Se souberes algo de confidencial nunca guardes essa informação só para ti, antes partilha-a com os teus amigos. Afinal os amigos são para as ocasiões.
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8)Chama sempre mafioso aos outros antes que eles te chamem a ti, sobretudo se descobrirem as tramóias que andas a preparar.
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9)Se trabalhares na comunicação social, associa-te internacionalmente aos teus colegas de modo a conjugarem as notícias entre si e fica descansado que ninguém se apercebe disso.
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10)Nunca te esqueças de que um corrupto nunca age sozinho, há sempre aquele que recebe a gorjeta que por sua vez pressiona outro e mais outro até ao topo da pirâmide. Sê corrupto sem medos, pois se olhares em teu redor verás que não estás só.»

É ou não caso para exclamar : Vai lá,vai...que até a barraca abana! ???

9:35 da manhã  
Blogger Antigo Professor da 4ª Classe said...

IOL: novas regras para a participação dos leitores
2007/11/13 | 10:00 *


Apenas serão publicados comentários cujo autor se identifique de forma verosímil e apresente endereço de mail válido

O IOL decidiu passar a publicar apenas comentários cujo autor se identifique de forma verosímil e apresente endereço de mail válido.

Com esta medida, aliada à cuidada leitura do conteúdo enviado pelos leitores, os projectos IOL visam reforçar a qualidade do serviço que prestam.

A rede de sites do IOL é já hoje local de encontro para milhares de leitores, que todos os dias deixam as suas opiniões nas mais diversas áreas que tratamos.

Do nosso ponto de vista, o espaço dos leitores é um importante conteúdo, que deve ser tratado de forma cuidada, valorizando que escolhe os nossos projectos para partilhar as suas ideias.

Esperamos que os leitores entendam e apreciem esta maior exigência da nossa parte.

A direcção

2:13 da tarde  
Blogger Antigo Professor da 4ª Classe said...

A confraria dança ?
( Os bailarinos da Rosa - um artigo imperdível do blogger José , na Grande Loja do Queijo Limiano )

Quando foi questionado pelo advogado de Carlos Cruz, Sá Fernandes, Pedroso recordou a primeira vez que se falou da sua ligação ao processo. Foi dois meses antes de ser detido (final de Maio), após a mulher de Ferro Rodrigues ter ouvido um colega de trabalho, no Ministério da Economia, dizer que queriam «tramá-los». Na altura, não ligou e até se riu, contou em tribunal.

Depois é o seu colega de partido, Simões de Almeida, que o avisa dos comentários feitos por um magistrado, Trigo Mesquita, sobre o processo: «O Pedroso não escapa e o Ferrinho também não», recorda. Só então achou que podia ser sério e enviou uma carta pedindo acesso aos autos na tentativa de «saber o que se estava a passar».

O ex-deputado socialista confirmou ainda a existência de uma reunião entre Ferro Rodrigues e Saldanha Sanches, no Largo do Rato, a pedido deste último. Aí, o então secretário-geral do PS foi informado de que o seu nome constava no processo, tal como o nome de outros socialistas.

No entanto, Pedroso garantiu desconhecer como as referidas pessoas tiveram acesso a dados da investigação quando esta ainda estava em segredo de justiça.

O advogado das vítimas, Miguel Matias, fez questão de referir que os processos levantados pelo ex-deputado aos jovens que referiram o seu nome não levaram, até ao momento, «a nenhuma acusação» e em todos a decisão foi de «não pronúncia».


Esta notícia do Portugal Diário, confirma e retoma velhas notícias sobre o que se passou no PS, partido então de oposição, quando algumas figuras do partido, mormente o Secretário- Geral Ferro Rodrigues e um deputado notável, Paulo Pedroso, foram indicados como suspeitos no processo em causa ou de alguma forma com ele relacionados.

Atenta a natureza dos factos em questão- abuso sexual de crianças da Casa Pia, numa época em que tal passava sem alarido de maior e com uma moldura penal ridícula, fruto do entendimento do tempo- e tendo em conta a especial delicadeza do assunto, que envolvia figuras públicas bem conhecidas e até estimadas, tudo aconselharia a uma prudência de actuação, principalmente por um motivo bem prosaico: nestas matérias da intimidade sexual, ninguém pode pôr as mãos no fogo por ninguém. Também precisamente por causa disso, o esforço para se entender a presunção de inocência, é um dever acrescido. Mas…atenção! Quando se sabe que foram várias crianças a depor, havendo indícios de que pode haver fogo com o pouco fumo à vista, manda também a prudência que não se transforme a presunção de inocência em atestado de inocência absoluta, só porque os envolvidos são nossos correligionários, amigos ou conhecidos. Quando tal acontece, o princípio da presunção de inocência, não só com incidência processual penal, mas principalmente o que resulta do real benefício da dúvida a conceder a pessoas que não conhecemos, não sabemos os hábitos e nem sabemos sequer as reais tendências sexuais, sai completamente arrasado em favor da presunção de existência de uma cabala contra a inocência presumida de modo absoluto.


É por isso extraordinário que Saldanha Sanches, jurista, professor, pessoa séria e competente, casado com uma magistrada de alto coturno em matéria penal e experiente nessa área, tenha feito a figura que fez e agora volta a ser notícia.

Pode perguntar-se legitimamente se a fez por ser amigo de quem era- e compreende-se que tenha dado a solidariedade e até a indignação derivada da presunção de inocência absoluta daí derivada. Pode ainda perguntar-se por que razão tomou a iniciativa de ir pessoalmente à sede do PS e aí falar do assunto com o visado, presumivelmente ainda não sabedor de coisa alguma. Aí, já se pode também perguntar se a razão para tal foi estritamente pessoal ou também política. Sim, política.


Ferro Rodrigues, era então Secretário-Geral do partido da oposição, potencial candidato a primeiro ministro e estaria agora no lugar de Sócrates. O escândalo surgido, cortou-lhe as veleidades para tal e nem sou original a escrevê-lo porque José Miguel Júdice ( outro que se viu envolvido na troca de informações confidenciais) já o fez. E muitas pessoas, suspeitando-se que até um inteiro partido – o BE- nunca perdoaram a quem investigou os factos, a consequência desastrosa para um futuro mais radioso num futuro governo à esquerda, já anunciado e esperado com a ânsia de quem nunca lá esteve.

Se concluirmos que a razão para essa audiência privada de Saldanha Sanches com Ferro Rodrigues, a pedido daquele, na sede do PS, para falarem de assuntos relacionados com o processo Casa Pia e para que aquele comunicasse a este, factos em estrito segredo de justiça, então o caso muda de figura, completamente.

Muda, porque foi exactamente nesse campo político ( para além do penal) que o caldo se entornou. Há registos áudio e até vídeo que demonstram que altas personalidades do PS e de outras áreas políticas e não só, procuraram minorar os estragos, com contactos directos com a as mais altas instâncias do poder do Ministério Público, a fim de parar os procedimentos e de algum modo, condicionar a investigação. Chama-se a isso, em linguagem jurídica e até corrente, perturbar a investigação criminal, de forma grave, provavelmente a mais grave que pode haver: pressionar a entidade investigadora, para abandonar a investigação. A prática, além de celerada e tipicamente mafiosa, é condenável pelo direito português. O PS nunca perdoou a Souto Moura por causa disto, e é bom que se diga e se rediga, em abono da verdade que nunca será reconhecida, mas não o deixa de ser por isso mesmo.


Quem vê actualmente os mentores dessas manobras, publicamente conhecidas e repara nos lugares que ocupam e onde estão, só pode ter um reflexo de vergonha e uma náusea pela falta dela.

Para além disso, os aspectos criminais do caso, envolvendo os referidos indivíduos, foram resolvidos a contento do princípio da presunção de inocência. Processualmente, cumpriu-se a lei que permite agora que os mesmos, se comportem como pessoas livres de um processo que ainda não acabou.

Mas ainda para além disso, subsiste outro facto importante, relevante e incontornável: a ausência de prova indiciária não equivale a um atestado de inocência plena. O não julgamento dos factos indiciados, não permitiu a prova da inocência, mas também não indicia culpabilidade. Os suspeitos, nestes casos, caem num limbo que é fatal se estiverem mesmo inocentes.


Infelizmente, para os visados, nunca poderão afastar as dúvidas que se levantaram, levantam e continuarão a levantar. Catalina Pestana, numa entrevista recente, disse a propósito de um deles, precisamente o deputado Paulo Pedroso que no início acreditava na sua inocência, mas depois deixou de acreditar. Catalina Pestana, tem a vantagem, sobre os demais que atestam inocências e também culpabilidades, cabalas e outras coisas mais, o facto de ter falado com as vítimas dos crimes. Vítimas, sim, porque é esse o estatuto processual dos ofendidos. Falou, ouviu, acreditou e julgou na sua consciência. E falou. E o que disse, pode não ser a verdade absoluta, mas é certamente a sua verdade. Ninguém é obrigado a acreditar nela, mas deve também ponderar a sua plausibilidade e coerência.


Sendo assim, as dúvidas acerca da inocência dos suspeitos, não irão acabar, mesmo com toda a boa vontade acerca da presunção de inocência que actualmente já nem sequer é processual, mas apenas de boa intenção a benefício dessa dúvida.

Pode argumentar-se que no caso de inocentes, estes suspeitos viram a sua vida estragada, os seus projectos falhados e o seu futuro comprometido. Pode, pois pode.

Mas há coisas que são como são e nada mais há a fazer. A teoria da cabala, sustentada por luminárias do PS como a lírica Ana Gomes, já foi desmentida por Rui Pereira, actual ministro do governo e que ajudou a refazer as leis penais, à medida das exigências derivadas dos acontecimentos no processo que envolveu camaradas seus.


Assim, resta a real politik de se entender as coisas como elas devem ser entendidas, sem moralismos ou revanchismos. Isso no campo político e da política.


A questão política suscitada com estas suspeitas graves que incidiram sobre responsáveis do PS, só pode ser resolvida de uma maneira: o afastamento de cargos públicos, dos envolvidos. Definitivamente. Mesmo inocentes, a responsabilidade política de um partido, não pode ficar manchada com a suspeita que se instalou no sentido de proteger suspeitos de crimes socialmente entendidos como graves, mesmo se estes estiverem realmente inocentes- o que, aliás, só eles mesmos o sabem.

Na política, está quem quer e os lugares são de eleição e escolha também. A política é uma actividade rotativa e de alternância, em democracia. Insistir nesses nomes, para sustentar a visibilidade de uma putativa inocência, é um erro político que se continuará a pagar , em termos de credibilidade, à medida que o tempo avança e os factos vão surgindo, em retomas sucessivas de interesse.

Amanhã, o semanário SOL, traz mais achas para esta fogueira. Que parece de vaidades, mas em certos casos, ainda é mais complexo. O caso Casa Pia está para durar, porque não se expôs ainda o que resta expôr.

O caso Casa Pia, parece ser um caso mais importante, mais grave e mais profundo do que o caso dos ballets Rose que assolou o regime de Salazar e que estou foi capaz de controlar, afastando os envolvidos das áreas do poder, mesmo sem alarido público. A moralidade, porém, já não é bem o que era, o que não deixa de ser de uma ironia espantosa. Espantosa, mesmo.


Um abraço a todos,desde um Verão ensolarado.

11:56 da manhã  
Blogger Sean Taglieri said...

( A confraria dança ? Parte II )

O primeiro-ministro, José Sócrates, admitiu esta quinta-feira que «gostava» que o presidente da Comissão Europeia (CE) tivesse um segundo mandato, manifestando o seu total apoio caso Durão Barroso decida fazê-lo, noticia a agência Lusa.

«Eu gostava, já lhe disse isso, eu apoio-o para a Comissão e acho que isso é importante para o nosso país e se ele se decidir candidatar terá o meu apoio», declarou o chefe do Governo português, no dia em que marca o terceiro ano de Barroso na liderança da Comissão Europeia.

Segundo José Sócrates, «Durão Barroso tem conduzido muito bem o seu trabalho na União Europeia e tem conseguido vários sucessos, quer na área da energia, quer em todos os domínios em que a Comissão tem actuado».

O primeiro-ministro disse ainda que a coordenação entre ambos, agora que assume a presidência rotativa da UE, «tem sido impecável».

«E se faz três anos, oxalá mais anos tenha», acrescentou.

Durão Barroso, por seu turno, congratulou-se com o apoio de José Sócrates, esclarecendo no entanto que «não está ainda definido» se vai ou não continuar à frente da CE.

«Fico extremamente reconhecido e obviamente muito orgulhoso desse apoio que Portugal, através do Governo e do primeiro-ministro, desde já querem declarar à minha acção como presidente da CE, fico bastante satisfeito com isso», concluiu.

( Vai lá,vai...que até a confraria abana !!!! )

Cumps , Rio Tintense.

11:06 da tarde  
Blogger Antigo Professor da 4ª Classe said...

Iate grego,será do amigo do Mároscas,aquele que fugiu para a Argélia ou estará a confundir com algum junco de Macau?

O Riojas trocou-lhe a memória,o pobrezinho agora estranha a sobrevivência do PQ e teima que prometeu não escrever mais por lá.

Eu a pensar que era o contrário...

Vai lá,vai...que até a Alzheimer abana!

11:11 da tarde  
Blogger Antigo Professor da 4ª Classe said...

Como o prometido é devido não devo mais comentar no PQ! Até estranho que o "site" se mantenha! Vi (ou li!), no entanto, que houve quem não tivesse compreendido o sentido sarcástico de Sócrates de quem, reafirmo, não gosto particularmente! Continuo a acreditar que Sócrates não está à espera de uma viagem relâmpago num iate (se é assim que se escreve em Português!) grego completamente paga por alguém que tinha muito a ganhar com isso! Até me passo de pormenores que eventualmente conheça! Não posso, no entanto, deixar de aconselhar os eventuais leitores a consultar o Inépcia que tem hoje um texto bem escrito e bastante representativo da realidade que foi aquela que eu vi! E mais não digo por hoje já que amanhã é dia de festa entre amigos!

11:13 da tarde  
Blogger Antigo Professor da 4ª Classe said...

Nós já desconfiávamos,mas o Mário Frias Ferreira lá admitiu por fim no Portugal Diário , que as noites de Sábado sempre foram para ele complicadas embora dispenda cada vez menos tempo na internet.

Com a maior das simpatias ao blog confradessa mais não ocorre do que estimulá-lo em tão bom propósito,com o conselho de deixar um vício de cada vez,começando pelo do vinho e pelo do tabaco,não necessariamente por essa ordem.


Um abraço a todos , Rio Tintense .

10:38 da manhã  
Blogger Antigo Professor da 4ª Classe said...

Lembram-se da cremalheira do bacharel?Aquele computador de esguelha ainda vai fazer a alegria de algum um ortopedista,ai vai,vai...

Rio Tintense

12:12 da tarde  
Blogger Antigo Professor da 4ª Classe said...

Eh eh eh...´

O carroceiro meteu-se nas pastilhas Rennie outra vez.Estas eleições na Venezuela puseram-lhe o fígado de rastos,tal é o bolsar de peçonha pelo PD.


Vai lá,vai...que até a barraca abana!

Rio Tintense

9:58 da manhã  
Blogger Antigo Professor da 4ª Classe said...

Aí temos o Rui Rio sob os holofotes,pela melhor das razões.Este não precisa de ir ajudar o Jorge Nuno ao tribunal para «aparecer» :


O presidente da Câmara do Porto, Rui Rio afirmou que a autarquia vai registar em 2008 um «superavit de 5,2 milhões de euros», que permitirá reduzir a dívida em 4,4 milhões de euros, informa a agência Lusa.

«Estamos habituados a ouvir falar em défice, mas na Câmara do Porto vamos ter um superavit. A nossa despesa em 2008 vai ser inferior à receita em 5,2 milhões de euros», disse Rui Rio, no final da reunião em que o executivo camarário do Porto aprovou, com os votos contra da oposição (PS e CDU) o Orçamento da autarquia para 2008.

O autarca explicou que, como em qualquer orçamento camarário, as contas da Câmara do Porto ficarão equilibradas no final de 2008, pelo que os 5,2 milhões de euros serão aplicados durante o ano na redução da dívida e na reposição do capital da Sociedade de Reabilitação Urbana (SRU) Porto Vivo.

Rui Rio referiu que o valor global do Orçamento para 2008 é de 212,6 milhões de euros, não estando incluídos 65 milhões de euros de um empréstimo obrigacionista que a autarquia vai contrair para pagar dívidas.

«Com este empréstimo, ficamos exactamente com a mesma dívida, mas mais barata», disse Rui Rio, justificando a não inclusão daquele valor no Orçamento. O autarca referiu que a dívida da Câmara do Porto à banca e a fornecedores ronda os 180 milhões de euros, estando com «folga» dentro dos limites de endividamento.

Rui Rio comparou os orçamentos do Estado e da Câmara do Porto para 2008, destacando o aumento de 19 por cento do investimento da autarquia, contra os apenas quatro por cento do país.

Um abraço a todos do Rio Tintense

2:39 da tarde  
Blogger Sean Taglieri said...

No Portugal Diário :

« O antigo Presidente da República de Portugal, Mário Soares, reafirmou, no Mindelo, que gostaria de ver Cabo Verde como membro de pleno direito da União Europeia, informa a Lusa. »

Ih ih ih....

11:57 da tarde  
Blogger Antigo Professor da 4ª Classe said...

Ora aí está mais uma amostra do fairplay da estrela mais cadente do Saraiva dos plágios.O honorífico indio,segundo crónica de 25 de Agosto do inennarácvel Veiga,terá por sorte tido a oportunidade de aprender algumas coisas com o José Sócrates na mais recente visita?
Vai uma apostinha que o benfeitor do povo venezuelano vai seguir o exemplo que por cá foi praticado com o referendo ao aborto até à exaustão,digo até que ganhe a ( sua) revolução ?

« Hugo Chávez reconheceu a derrota no referendo à sua proposta de reforma constitucional, do passado domingo, que lhe permitiria ser reeleito como presidente da Venezuela indefinidamente. Depois, soube-se, culpou os seus assessores pelo resultado. Já esta quarta-feira, disse que a votação superior do sim foi «uma vitória de merda» e que pretende organizar uma nova consulta popular.»


Um abraço a todos!
Rio Tintense

12:14 da tarde  
Blogger Antigo Professor da 4ª Classe said...

E por falar no Saraiva , haverá alguma alma caridosa que me traduza isto ?

Às vezes parece que o Império Romano nunca esteve neste território ao qual se chamou Península Hispânica e, a oeste, a Lusitânia.

Não devem ser romanos os vestígios de alguns prédios das nossas cidades, nem sequer aquelas “domus” em ruínas duma Itálica famosa…
Na vida, isto parece muito fácil, sobretudo na cívica. Se vista do lado judicial, é uma verdadeira dificuldade e, na autarquia correspondente, um verdadeiro bicho-de-sete- cabeças.
Como se os estudos de Direito e as oposições impedissem a compreensão daqueles que acodem, por força da necessidade e apelam ao poder divino o que a justiça humana não pode ou não quer resolver.
Assim acontece com tanto prédio por essas ruas da cidade, que poderiam ser locais onde algumas associações de cidadãos benévolos poderiam prestar a ajuda que se propuseram através da vontade expressa e assinada por pessoas que, nada mais pretendem, que, poder acudir aos mais necessitados.
Seria demasiada extensa a lista para enumerar todas essas “domus” hoje em ruínas ou a caminho, como que possuídas por uma espécie de espírito do mal da má vontade das partes envolvidas: proprietários ou seus descendentes ou herdeiros, e a própria autarquia da cidade.
Não estou para aqui a dissertar a favor de nenhum tipo de iconoclastas, mas a actividade dessas associações, actividades incruentas – porque não rentáveis económica e financeiramente – e que talvez levassem ao ridículo certas instituições consagradas, mas que poderiam ser muito úteis a uma infelizmente grande parte da sociedade, a mais desfavorecida.
E, talvez isso, ou por isso, como me dizia há dias um amigo: “tem que haver sempre essa “espécie”, para que, pelo menos uma vez por ano possam ser ouvidos alguns nomes e sejam falados”, permite-se a degradação predial e humana.
Está a chegar o Natal. Já se colocaram árvores e iluminações na cidade. Já se lançou o foguetório da praxe se falou de alguns eventos natalícios e alguns nomes começam a preparar-se para sobressair nessa única vez do ano, dizendo algumas más línguas que por completo interesse, que está subjacente a tais iniciativas a que, com uma certa pompa, chamam iniciativas de solidariedade.
A liberdade de expressão deve ser sustentada em argumentos. Mas, haverá algum argumento que permita deixar arruinar prédios só porque se não quer receber rendas baratas – e talvez depois mandar construir mais monstros de betão – ou então brincar à caridadezinha, permitindo que essas associações possam demonstrar quanto pode valer o seu benévolo trabalho?
Diz-me também um amigo que talvez sintam um sentimento parecido com o do ciúme… ou até inveja por não serem capazes dum gesto amigo e solidário durante mais que um dia…
Talvez que esta expressão se coloque entre a sátira e o símbolo purificador da queima das efígies duns cidadãos que, queira-se ou não, sendo cidadãos comuns, não são comuns cidadãos.
Mas, vejamos: entre a justiça e a língua – mesmo a afiada como a minha – talvez devamos perguntar-nos se a justiça é um valor supremo, e a língua, um mero acidente resolúvel.
Porque, a pertinaz negativa de atender à justiça social em português talvez possa ser referendada…? Mas as leis e a realidade podem modificar-se para um melhor exercício da justiça, mesmo e sobretudo a social.
O delito cometido por essas associações é, porque comporta uma pena, mas em caso algum, uma humilhação linguística.
Compreenda-se a situação. A deferência das autoridades para com os infractores, com todo o respeito pelo direito à propriedade, - proprietários ou descendentes ou herdeiros – torna as associações em quase réus, só porque reclamam um espaço para trabalhar.
Será isso que, com tanta indiferença, lhes querem dizer? Ou, talvez, o problema resida em que os romanos não deixaram nenhuma variante do latim em português? Porque a este, todos entendem perfeitamente bem.

blog.comunidades.net/saraivando

5:11 da tarde  
Blogger Antigo Professor da 4ª Classe said...

Eh eh eh...
Vai lá,vai..que até a barraca abana !!!!



Rio Tintense

9:36 da tarde  
Blogger Antigo Professor da 4ª Classe said...

E ele no PD outra vez a tornar-lhe com o Canidelo...risos , até parece o outro a vociferar por causa da cabaça da mãezinha...
Vai lá,vai...

Rio Tintense

2:52 da tarde  
Blogger Antigo Professor da 4ª Classe said...

...da cabaça da mãezinha do Filinto,não me interpretem mal!!!

Rio Tintense

10:50 da manhã  
Blogger Antigo Professor da 4ª Classe said...

Lá no PD confessa o bacharel estar a gradativamente retomar vícios velhos.
Dezembro alto já , adivinho farta comezaina e logo excessos a que ele sempre se mostrou propenso.
Saudoso que ele é do nosso convívio e conhecendo-lhe as visitas amiúde aqui,dedico-lhe pro bono conselho para pôr lá no sapatinho :

Colelitíase é o nome da patologia,modere-se o burgesso,já não é nenhum gaiato e o factor hereditário....

Um abraço a todos os daqui.
Votos de Feliz Natal também.
Rio Tintense

12:05 da tarde  
Blogger Antigo Professor da 4ª Classe said...

Amigos , eu estava a ler o PD e e descobri enfim o presente de Natal perfeito para o Saraiva.
Sugiro façamos uma pequena colecta e contratemos um artista na cidade do Porto...

« O ex-jogador Diego Maradona anunciou a intenção de tatuar no corpo a imagem do presidente venezuelano, Hugo Chávez, noticia a Reuters.

O retrato de Hugo Chávez vai, assim, juntar-se às imagens do líder cubano Fidel Castro e do guerrilheiro argentino Ernesto «Che» Guevara que a estrela do futebol já colou à pele.

Maradona, maior ídolo da história do futebol argentino, passou alguns anos em Cuba, onde se submeteu a uma cura contra a dependência de drogas.

Foi nessa altura que estabeleceu amizade com o líder cubano, que por sua vez é mentor político de Chávez.

«Eu queria tatuar alguma coisa do Chávez», justificou Maradona em conferêncua de imprensa, esta semana, na província de Tucumán.

Maradona tatuou a imagem de Che no ombro direito e o rosto de Fidel na perna esquerda. »

Já só falta o presente para o carroceiro da Falpêrra.Alguma ideia me há-de ocorrer,em último caso sempre me posso socorrer de alguma peça porcelana das Caldas,de que eu sei ele ser obsessivo colecionador.Logo veremos.

Um abraço a todos.
Rio Tintense.

10:04 da manhã  
Blogger Antigo Professor da 4ª Classe said...

« Como não sei avaliar os benefícios originados por andar nu pela cidade, gostaria que algum teórico me informasse. Mas apenas benefícios práticos. »

Benefícios práticos ?

Se a notoriedade é um benefício prático,em vez de escrever alarvidades,o Saraiva que experimente ir do Rio Tinto à Cedofeita em pêlo...


Rio Tintense

6:02 da tarde  
Blogger Antigo Professor da 4ª Classe said...

Feliz Natal,Paz na terra aos homens de boa vontade!

Num meio-dia de fim de Primavera
Tive um sonho como uma fotografia.
Vi Jesus Cristo descer à terra.
Veio pela encosta de um monte
Tornado outra vez menino,
A correr e a rolar-se pela erva
E a arrancar flores para as deitar fora
E a rir de modo a ouvir-se de longe.

Tinha fugido do céu.
Era nosso demais para fingir
De segunda pessoa da Trindade.
No céu tudo era falso, tudo em desacordo
Com flores e árvores e pedras.
No céu tinha que estar sempre sério
E de vez em quando de se tornar outra vez homem
E subir para a cruz, e estar sempre a morrer
Com uma coroa toda à roda de espinhos
E os pés espetados por um prego com cabeça,
E até com um trapo à roda da cintura
Como os pretos nas ilustrações.
Nem sequer o deixavam ter pai e mãe
Como as outras crianças.
O seu pai era duas pessoas -
Um velho chamado José, que era carpinteiro,
E que não era pai dele;
E o outro pai era uma pomba estúpida,
A única pomba feia do mundo
Porque nem era do mundo nem era pomba.
E a sua mãe não tinha amado antes de o ter.
Não era mulher: era uma mala
Em que ele tinha vindo do céu.
E queriam que ele, que só nascera da mãe,
E que nunca tivera pai para amar com respeito,
Pregasse a bondade e a justiça!

Um dia que Deus estava a dormir
E o Espírito Santo andava a voar,
Ele foi à caixa dos milagres e roubou três.
Com o primeiro fez que ninguém soubesse que ele tinha fugido.
Com o segundo criou-se eternamente humano e menino.
Com o terceiro criou um Cristo eternamente na cruz
E deixou-o pregado na cruz que há no céu
E serve de modelo às outras.
Depois fugiu para o Sol
E desceu no primeiro raio que apanhou.
Hoje vive na minha aldeia comigo.
É uma criança bonita de riso e natural.
Limpa o nariz ao braço direito,
Chapinha nas poças de água,
Colhe as flores e gosta delas e esquece-as.
Atira pedras aos burros,
Rouba a fruta dos pomares
E foge a chorar e a gritar dos cães.
E, porque sabe que elas não gostam
E que toda a gente acha graça,
Corre atrás das raparigas
Que vão em ranchos pelas estradas
Com as bilhas às cabeças
E levanta-lhes as saias.

A mim ensinou-me tudo.
Ensinou-me a olhar para as coisas.
Aponta-me todas as coisas que há nas flores.
Mostra-me como as pedras são engraçadas
Quando a gente as tem na mão
E olha devagar para elas.

Diz-me muito mal de Deus.
Diz que ele é um velho estúpido e doente,
Sempre a escarrar para o chão
E a dizer indecências.
A Virgem Maria leva as tardes da eternidade a fazer meia.
E o Espírito Santo coça-se com o bico
E empoleira-se nas cadeiras e suja-as.
Tudo no céu é estúpido como a Igreja Católica.
Diz-me que Deus não percebe nada
Das coisas que criou -
"Se é que ele as criou, do que duvido." -
"Ele diz por exemplo, que os seres cantam a sua glória,
Mas os seres não cantam nada.
Se cantassem seriam cantores.
Os seres existem e mais nada,
E por isso se chamam seres."
E depois, cansado de dizer mal de Deus,
O Menino Jesus adormece nos meus braços
E eu levo-o ao colo para casa.

... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...

Ele mora comigo na minha casa a meio do outeiro.
Ele é a Eterna Criança, o deus que faltava.
Ele é o humano que é natural.
Ele é o divino que sorri e que brinca.
E por isso é que eu sei com toda a certeza
Que ele é o Menino Jesus verdadeiro.

E a criança tão humana que é divina
É esta minha quotidiana vida de poeta,
E é por que ele anda sempre comigo que eu sou poeta sempre.
E que o meu mínimo olhar
Me enche de sensação,
E o mais pequeno som, seja do que for,
Parece falar comigo.

A Criança Nova que habita onde vivo
Dá-me uma mão a mim
E outra a tudo que existe
E assim vamos os três pelo caminho que houver,
Saltando e cantando e rindo
E gozando o nosso segredo comum
Que é saber por toda a parte
Que não há mistério no mundo
E que tudo vale a pena.

A Criança Eterna acompanha-me sempre.
A direcção do meu olhar é o seu dedo apontado.
O meu ouvido atento alegremente a todos os sons
São as cócegas que ele me faz, brincando, nas orelhas.

Damo-nos tão bem um com o outro
Na companhia de tudo
Que nunca pensamos um no outro,
Mas vivemos juntos e dois
Com um acordo íntimo
Como a mão direita e a esquerda.

Ao anoitecer brincamos as cinco pedrinhas
No degrau da porta de casa,
Graves como convém a um deus e a um poeta,
E como se cada pedra
Fosse todo o universo
E fosse por isso um grande perigo para ela
Deixá-la cair no chão.

Depois eu conto-lhe histórias das coisas só dos homens
E ele sorri porque tudo é incrível.
Ri dos reis e dos que não são reis,
E tem pena de ouvir falar das guerras,
E dos comércios, e dos navios
Que ficam fumo no ar dos altos mares.
Porque ele sabe que tudo isso falta àquela verdade
Que uma flor tem ao florescer
E que anda com a luz do Sol
A variar os montes e os vales
E a fazer doer aos olhos dos muros caiados.

Depois ele adormece e eu deito-o.
Levo-o ao colo para dentro de casa
E deito-o, despindo-o lentamente
E como seguindo um ritual muito limpo
E todo materno até ele estar nu.

Ele dorme dentro da minha alma
E às vezes acorda de noite
E brinca com os meus sonhos.
Vira uns de pernas para o ar,
Põe uns em cima dos outros
E bate palmas sozinho
Sorrindo para o meu sono.

... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
Quando eu morrer, filhinho,
Seja eu a criança, o mais pequeno.
Pega-me tu ao colo
E leva-me para dentro da tua casa.
Despe o meu ser cansado e humano
E deita-me na tua cama.
E conta-me histórias, caso eu acorde,
Para eu tornar a adormecer.
E dá-me sonhos teus para eu brincar
Até que nasça qualquer dia
Que tu sabes qual é.

... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...

Esta é a história do meu Menino Jesus.
Por que razão que se perceba
Não há-de ser ela mais verdadeira
Que tudo quanto os filósofos pensam
E tudo quanto as religiões ensinam ?

( Alberto Caeiro,O guardador de rebanhos,Poema ao menino Jesus. )

9:49 da manhã  
Blogger Antigo Professor da 4ª Classe said...

Das 23:31 de ontem até às 00:11 de hoje , foi um «ver-se-te-avias» tal no gargalo que até o Natal chegou mais cedo e pulou uns 23 fusos na caixa de comentários do Portugal Diário.
Bom proveito lhe faça se se moderar no resto do ano.
A todos os daqui,como aos «de lá» uma feliz consoada e um próspero ano de 2008 !!!!

Rio Tintense

12:13 da tarde  
Blogger Antigo Professor da 4ª Classe said...

Pelo historial clínico editado no Portugal Diário,o caso ainda é mais grave do que eu imaginava.
( Vá-se lá saber porquê,o burgesso,com tanta cagança,faz-me lembrar o «Pampilho»,aquele forcado exorcista dos gato fedorento...).

Já com um pé no ano novo e mesmo com receio que ele me «tresleia» , votos de «boas entradas» para todos !!!



« Esta é a história do meu último cigarro! Comecei a fumar aos 13 anos ("Três-Vintes" para quem ainda se lembre já que não gostava nem dos "Provisórios" nem dos "Definitivos"!) Já lá vão mais de 50 anos que fumo e, não só nos cigarros como em tudo o resto na vida, continuo a não gostar nem de coisas provisórias nem de definitivas! Aliás, na vida, nada é definitivo e tudo não passa de provisório! Em 1973 fui operado (anestesia geral!) pelas 7 da manhã e, mesmo se já nem me lembre da hora em que me subiram, subiram-me ao quarto (que, por mero acaso, era no quarto andar do hospital!), e por volta das três da tarde e, apesar da sede que tinha, fumei o meu primeiro cigarro pós-operatório! Lembro-me que me soube mal! Nesse tempo não era proibido fumar nos quartos de hospital mesmo se desaconselhado! Sempre perguntei a quem estivesse comigo se podia fumar e não me lembro que alguém mo tivesse impedido! Quando passei uns 13 meses nos EUA (onde já havia a tendência a desaconselhar as pessoas de fumarem!) senti-me quase obrigado a deixar de fumar o que consegui durante 3 semanas! Engordei uns 8 Kilos nessas três semanas e para jogar o ténis tinha dificuldades em mover-me, eu que, quando jogava futebol, aproveitava o intervalo para nicotizar o sangue para a segunda-parte! Consequência disso (ou do enorme trabalho e stress!) em 2003 veio o enfarte e durante uma semana (nos Cuidados Intensivos!) não fumei um só cigarro! E, se é verdade que abandonei o hospital num Sábado, também é verdade que no Domingo seguinte voltei a fumar o meu primeiro cigarro pós-enfarte! Por outras palavras "não sou um tipo forte" mas tenho a impressão de que também o não quero ser! Permito-me no entanto aconselhar as pessoas a não me copiarem e (tal como na promesssa de último comentário no PQ!) conto deixar de fumar ainda em 2007 e aguentar a promessa que, tal como eu já disse, é mais fácil que deixar de fumar! Ao contário do que está escrito no artigo e que pode até ser verdade em muitos casos, no meu caso não era depois das refeições que a vontade de fumar era a maior! Mas, até para que este comentário possa passar, não vou descrever as circuntâncias dessa apetência! Para quem me esteja a ler os meus votos de Feliz Ano-Novo esperando que essas pessoas retransmitam esses votos a quem não me está a ler seja ele por não possuirem Internet ou por já estarem fartos de me ler! »

Vai lá,vai...

Rio Tintense

11:16 da manhã  
Blogger Unknown said...

Hummm...temo que com votos desses as «cicunstancias» vão fazer quebrar promessas...

Um abraço a todos , Votos de um bom 2008

11:33 da manhã  
Blogger Antigo Professor da 4ª Classe said...

Às 22h53 ele quis «entamar» qualquer coisa com a gente,mas seria da nicotina ou do chá da escócia,varreu-se-lhe...
Vai lá,vai...

9:39 da manhã  
Blogger Antigo Professor da 4ª Classe said...

«Pura coincidência ou até não!Astonished,2007-12-27 22:53,PD

Escolhi este artigo para dizer qualquer coisa pelo simples facto de que acabo de ir comprar cigarros numa loja daquelas que por aqui se chamam "Alimentation Générale" e que, abrindo às 18:00, só fecha muito mais tarde! Trata-se de uma pequena loja cujos propriétários são Paquistaneses e que, conhecendo-os sem os conhecer desde 1992 porque situados a menos de 200 metros do meu apartamento, hoje apresentavam um ar triste e onde até se viam facilmente restos de lágrimas enxugadas à pressa! Mas o que me fez entamar a noite sem cigarros foi o facto de não ter saído de casa à tarde! Aguentei o TJ das 21:00 (20:00 em Portugal!) e, já que as notícias eram as mesmas de ontem, não aprendi nada! Sem o saber a "Grande Entrevista" que se seguiu era com o Carlos do Carmo! E era dessa entevista que gostaria de falar! Tive o privilégio de o conhecer pessoalmente em Fevereiro de 1986 exactamente no dia em que fui submetido a uma entrevista para poder ser um dia funcionário da então CEE! Grande amigo do então Cônsul de Portugal em Liège (Bélgica) fui também convidado para tudo o que se seguiu ao seu concerto! Fumava o Carlos até mais do que eu! Gostava o Carlos, até mais do que eu, daquilo a que ele chamava Chá de Escócia e, mais ou menos juntos (até porque éramos mais de 20!), conversámos um pouco! Ele continua a ser o mesmo e as suas ideias não mudaram! Tal como eu também ele não gosta da política actual em Portugal mas absteve-se, tal como eu faria, de criticar o PM! Ele tem menos cabelos brancos que eu porque eu tenho muito mais cabelo que ele e nunca fiz implantes (de cabelo, note-se!) Aproveito para afirmar que, até porque o esperava depois do que escrevi ontem, abri o curral e notei que os suínos andavam com necessidade de se mostrarem! Sem gostarem de me ler até notaram que faltava um "n" numa daquelas palavras que até um qualquer comentador de TV só falha se estiver com excesso de gases ou com o estômago preste a bolsar!»

3:19 da tarde  
Blogger Antigo Professor da 4ª Classe said...

« (...) depois do que escrevi ontem, abri o curral e notei que os suínos andavam com necessidade de se mostrarem (...) »

Que grande deve ser o Lexus para arejar a vara lá de casa...

7:56 da tarde  
Blogger Antigo Professor da 4ª Classe said...

De forma ainda insípida,no Portugal Quotidiano,o burgesso acanha-se...

« Deixei de comentar por respeito à amizade e seriedade! E por mais nada! »

10:43 da manhã  
Blogger Antigo Professor da 4ª Classe said...

« E, face a todas estas incertezas, algumas começam já a ser confirmações, que fazem os governos, em especial o nosso? Contenção salarial, flexibilidade laboral e mais desemprego. Só não dá para compreender como é preferível pagar subsídios – que saem dos cofres do estado – a manter as pessoas a trabalhar. Não sendo nem racista nem xenófobo. Com tantos estrangeiros em Portugal, francamente não sei onde tudo isto vai parar, sobretudo depois da verdadeira gala que nos dias 12 e 13 deste Dezembro se viveu em Lisboa.»

Olá????Não querem lá ver que o nosso «enfermeiro» se filiou no PNR?É triste a desilusão em quem se votou,justiça lhe seja feita,a análise macro-económica do país faria babar de inveja o Victor Constâncio.Um must a não perder no mais que useiro blog.comunidades.net/saraivando.Um abraço a todos do Rio Tintense.

9:43 da tarde  
Blogger Antigo Professor da 4ª Classe said...

Vai lá,vai....

6:06 da tarde  
Blogger Antigo Professor da 4ª Classe said...

" Vizinhos de um septuagenário falecido sexta-feira no Hospital de Vila Real acusam a unidade hospitalar de «falta de humanidade», depois de terem encontrado o idoso «numa maca completamente nu», disse à Agência Lusa o taxista e vizinho que o transportou. "

(...)

"Depois do vendaval político que as acusações de corrupção no Estado feitas pelo bastonário dos Advogados causaram, com o Procurador-Geral da República a decidir abrir um inquérito, Marinho Pinto volta à carga. Desta vez para apontar alguns exemplos. Mesmo sem apontar os nomes dos políticos e as datas a que se refere, algumas situações que denuncia são perfeitamente identificáveis. "


Do meu querido Portugal chega-me com a saudade,uma tristeza imensa...

Um grande abraço a todos !

3:22 da manhã  
Blogger Unknown said...

Plágio com recurso à Internet é problema nas escolas portuguesas

27.01.2008, Bárbara Wong


Está ao alcance dos dedos. Basta aceder a um site, copiar e colar. O método começa a ser usado aos 10 anos e pode continuar por toda a vida académica



Ao ler um trabalho de um aluno, um professor tem a sensação de já ter lido nalgum sítio aquelas frases. Como não há nada melhor que tirar todas as dúvidas, o docente dirige-se ao computador, escreve uma frase do trabalho e descobre em poucos segundos a fonte que o aluno não referiu na bibliografia.

Plagiar, diz o Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora, é "apresentar como seu aquilo que copiou ou imitou de obras alheias". Plagiar é um verbo que muitos alunos portugueses conjugam à frente do computador, recorrendo a motores de busca da Internet e usando apenas três teclas: "Ctrl" e "C" para copiar e "Ctrl" e "V" para colar no trabalho que se vai apresentar ao professor. "Copiar e colar".
Seja em que ano lectivo for e tenha o estudante a idade que tiver, o método adoptado é o mesmo, dizem os professores. Mas as suas opiniões dividem-se: há quem acredite que há cada vez mais alunos a recorrer a este esquema e há quem diga que parece haver mais casos só porque os professores têm mais facilidade em identificá-los. Certo é que o plágio não é novo, só é feito com maior rapidez do que quando se copiava, manualmente, as enciclopédias ou outros compêndios.
É no 2.º ciclo, quando os alunos têm 10 e 11 anos, que os professores de História e Geografia de Portugal, Ciências da Natureza, Matemática ou de Área Projecto começam a pedir pequenos trabalhos escritos.
Seja qual for o tema, a pesquisa faz-se na Internet e os alunos "tiram exactamente o que lá está", revela Graça Grou, vice-presidente do conselho executivo da EB 2, 3 de Telheiras n.º 2, em Lisboa. Vitória de Sousa, professora de Língua Portuguesa do Agrupamento de Escolas Carlos Paredes, na Póvoa de Santo Adrião, confirma.
Mas as crianças não fazem por mal, salvaguardam as docentes. "Eles nem sabem o significado de plágio", diz Vitória de Sousa. "Não há noção dos direitos de autor ou que se estão a apropriar dos trabalhos de outros", acrescenta Pedro Rosário, do Departamento de Psicologia da Universidade do Minho. Os mais velhos, do 3.º ciclo, também desconhecem não só o significado da palavra como acreditam que tudo o que lêem na Internet é verdade, revela Ana de Sousa, professora de Português na EB 2, 3 António Gedeão, em Odivelas. "É complicado fazê-los mudar de ideias", explica.
O plágio persiste no ensino secundário, confirmam docentes deste ciclo. Mariana Lagarto, professora de História na secundária da Amora, desconfia dos textos demasiado bem escritos. Cândida Ferreira, professora de Filosofia da secundária Dr. Joaquim de Carvalho, Figueira da Foz, e Jorge Baptista, professor de Biologia da secundária Afonso Lopes Vieira, de Leiria, desconfiam dos textos escritos em português do Brasil. Edviges Antunes Ferreira, professora de Português na secundária Rainha D. Leonor, em Lisboa, desconfia quando mais do que um aluno lhe entrega trabalhos com frases muito semelhantes.
Ter sentido crítico
"O problema não está no meio, mas nas capacidades intelectuais que a escola desenvolve. Estamos a falhar porque a cultura light chegou a todo o lado e há uma profunda irresponsabilidade de quem tem de formar", critica Ivo Domingues, investigador da Universidade do Minho, que publicou um livro sobre o copianço nas universidades.
Os professores não se revêem nesta crítica. Na escola de Telheiras, em Lisboa, os docentes acompanham todas as fases do trabalho, de maneira a que os alunos façam um resumo utilizando palavras suas e apelam a que consultem outras fontes. O tema é trabalhado nas disciplinas de Área Projecto e de Estudo Acompanhado e, se os jovens continuarem a fazê-lo, pode ser debatido na aula de Educação Cívica, informa Graça Grou.
"Ter sentido crítico é um objectivo da formação dos alunos que pode ser desenvolvido através do debate, de leitura de um jornal ou de um texto. Mas leva muito tempo e não há muito espaço para fazer esse trabalho", lamenta Vitória de Sousa.
Mesmo os alunos do secundário não têm noção de que plagiam, aponta Jorge Baptista, de Biologia. "Como a Internet é de utilização aberta, não vêem mal no que fazem. Este é um meio de cultura novo e neste período de transição isto vai continuar a acontecer", considera.
Como se evita o plágio? Obrigando os alunos a fazer os trabalhos na sala de aula, responde Mariana Lagarto. Evitar pedir trabalhos expositivos, mas propor recensões ou resumos, sugere Cândida Ferreira. Acompanhar a pesquisa que os estudantes têm de fazer, aponta Graça Grou. Obrigá-los a usar outras fontes, como os livros, aconselha Edviges Antunes Ferreira.
"Os alunos têm de pensar e não podem recorrer ao plágio. Procuro treiná-los em termos de comportamentos e de atitudes, para que reconheçam que as ideias e os textos não são deles", revela Mariana Lagarto.
O plágio combate-se também com castigos - para já, o único adoptado pela maioria dos professores é devolver o trabalho. Depois, alguns esperam que o aluno entregue um texto original, outros limitam-se a não classificar. Um castigo pouco significativo porque os trabalhos também contam pouco na avaliação, dizem.
O PÚBLICO questionou o Ministério da Educação sobre se o problema do plágio é motivo de preocupação ou se já gerou algum tipo de orientação às escolas, mas não obteve resposta.

a Se no ensino básico e secundário o plágio se faz por desconhecimento de como se devem usar as fontes, no ensino superior ele já é intencional, consideram os professores deste nível. Por isso, aqui as penas podem ser mais pesadas e chegar à reprovação na cadeira em que se plagiou. O Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior não tem orientações sobre esta matéria e deixa a questão ao critério das escolas.
"À medida que os professores confrontam os alunos com o erro, estes vão tomando consciência do que é o plágio. Por isso, quando chegam ao ensino superior, já há intencionalidade" no acto de copiar textos de outros para trabalhos, sem citar fontes, analisa Pedro Rosário, do Departamento de Psicologia da Universidade do Minho.
No ensino superior, o plágio é um "problema de carácter individual", acusa Manuel Ferreira Rodrigues, professor de História na Universidade de Aveiro, a quem custa bastante que os alunos "usem descuidadamente as fontes, sem consciência de que estão a cometer um erro".
Na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, é nos primeiros anos da licenciatura que os professores ensinam a fazer selecção de informação, a fazer citações e a identificar fontes, explica Clara Correia, presidente do conselho pedagógico. O vício da Internet está tão entranhado nas práticas dos alunos que é preciso reensiná-los a usar as "fontes tradicionais", diz.
Depois, é esperar que os jovens façam bom uso do que aprenderam e não caiam em tentações. Mas, "assim como é fácil plagiar, também e fácil ao professor ir à Internet e descobrir", afirma Augusto Barroso, professor catedrático de Física da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, que já reprovou um aluno por plágio.
Os docentes apanham os alunos recorrendo a programas de computador ou pedindo-lhes para defender oralmente o trabalho, diz Pedro Lourtie, presidente adjunto dos assuntos pedagógicos do Instituto Superior Técnico, de Lisboa. "É preciso um código de conduta", avança.
Esse código de conduta é algo em que as universidades vão começar a trabalhar, revela Ramôa Ribeiro, reitor da Universidade Técnica de Lisboa, para quem "é preciso mudar a cultura em Portugal".
"A penalidade por plagiar deve ser desproporcionada, de maneira a que os alunos pensem que não vale a pena arriscar", defende João Gabriel Silva, presidente dos conselhos directivo e científico da Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade de Coimbra. Nesta escola, o plágio leva à reprovação imediata na disciplina em causa, diz o regulamento. É para evitar esta pena que a Universidade de Coimbra procura fazer um "controlo e acompanhamento muito próximo do percurso escolar dos alunos", explica Cristina Robalo Cordeiro, vice-reitora.
José Manuel Silva, investigador do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, lembra que os casos de plágio, mais ou menos descarados, não se ficam pelos primeiros anos da licenciatura, mas chegam às teses de mestrado e de doutoramento. Aí, são feitos de maneiras mais subtis. "O respeito pelo que o outro faz, pela autoria, é uma questão de cidadania", conclui Pedro Rosário. Bárbara Wong
a Um inquérito realizado a 300 docentes, feito pela Associação de Professores e Leitores do Reino Unido, revela que para 58 por cento dos docentes o plágio é um problema sério e 28 por cento calculam que pelo menos metade dos trabalhos que lhes são entregues foram copiados da Internet.
O estudo, feito em Dezembro, encontra-se no site da organização e inclui algumas histórias relatadas pelos docentes. Gill Bullen, do Itchen College, em Southampton, conta que dois estudantes entregaram trabalhos sobre o texto de Romeu e Julieta de Shakespeare que eram praticamente iguais e não respondiam ao pedido feito pela professora. Um docente de Leeds revela que um aluno nem sequer se deu ao trabalho de limpar a publicidade da página de Internet que copiou.
Não chegam a metade os professores inquiridos que dizem que as suas escolas têm políticas de combate ao plágio. Essas passam por não classificar os trabalhos ou pedir que eles sejam feitos de novo. Mas este é um problema difícil de detectar, admitem, por falta de tempo e de meios. Mais de 55 por cento dizem que os alunos não têm noção do que é o plágio e confundem-no com a pesquisa normal que devem fazer para os trabalhos.
No fim-de-semana passado, em Brighton, a professora universitária Tara Brabazon deu uma conferência onde criticou o fenómeno a que chama "Universidade Google". Brabazon diz que centenas de alunos em todo o Reino Unido apresentam trabalhos medíocres porque só usam o que os motores de busca lhes dão.
Quatro em cinco já fizeram
Um outro inquérito foi feito na Universidade de Lyon, França, e envolveu 1100 estudantes e 120 professores de três escolas. O estudo revela que quatro em cada cinco estudantes confessam que já recorreram ao "copy/paste", ou seja, já copiaram um texto da Internet para um trabalho, sem o alterar. Por isso, não é de estranhar que nove em cada dez professores já se tenham confrontado com essa situação.
Num inquérito semelhante divulgado em 2006, 70 por cento dos estudantes calculam que um trabalho pode ter, pelo menos, um quarto dos textos copiados da Internet. Entre os que retiram da Internet menos de 25 por cento dos textos para os trabalhos, três em cada cinco dizem que "raramente" recorrem a esse método.
Existe uma confusão entre citar um texto e plagiá-lo, aponta o estudo, pois três em cada cinco professores consideram que as citações estão mal identificadas nos trabalhos.
EUA diz não à Wikipédia
"Just say no to Wikipedia." O aviso está à porta da biblioteca de uma escola de Nova Jérsia, nos EUA, mas o movimento começa a alastrar a outros estabelecimentos de ensino. E muitos estão, pura e simplesmente a bloquear o acesso a esta espécie de enciclopédia on-line. As razões são três: a facilidade de acesso que leva os alunos a recorrerem a sites como o Google ou a Wikipédia; a rapidez com que os adoptam como uma fonte credível e, a terceira, o modo como a copiam.
Será a proibição uma resposta eficaz? A decisão destas escolas tem sido motivo de discussão na Internet. Denise Gonzalez-Walker, que escreve no blogue de educação do jornal Seattle Post-Intelligencer, pergunta porque é que não se pode fazer da Wikipédia uma oportunidade para ensinar. É "uma pena" que os professores e bibliotecários não façam desta situação uma oportunidade para pôr os alunos a rever as afirmações da Wikipédia, a investigar o que está escrito; e a discutir e a reflectir sobre os novos meios de comunicação, considera. Bárbara Wong
- Quando os textos estão
escritos em português do Brasil.
- Quando as frases estão demasiado elaboradas, com palavras ou conceitos que os alunos daquela idade desconhecem.
- Quando recebem mais do que um trabalho com frases ou estruturas semelhantes.
- Quando os alunos escrevem conceitos ou defendem ideias que estão erradas. Nem tudo o que está na Internet está certo.
- Quando se pesquisa uma frase do trabalho num motor de busca da Internet (ou num software especializado de detecção de plágio) e se descobre de onde é que o aluno tirou aquela informação.
- "Corta e cola" de alguns sites na Internet sem que estes sejam citados no texto a apresentar ao professor. Como fonte, o aluno refere, por exemplo, a Wikipédia. Assim, se o professor for confirmar se alguma parte do trabalho foi copiada directamente da Wikipédia, que é a fonte citada, não encontrará sinais de plágio.
- Encomenda e compra de trabalhos nos muitos sites que oferecem este serviço na Internet.
- As bibliotecas virtuais são fonte dos mais diversos artigos e trabalhos académicos.
- Reprodução de trabalhos
feitos por colegas de anos anteriores.

Fonte : o Público de 27 de Janeiro de 2008

12:50 da tarde  
Blogger Unknown said...

Até o haver muitos partidos políticos de forma alguma implique pluralismo, já que tantas vezes acontece que digam a mesma coisa. (...) Uma viragem muito a par das predições chinesas, pois o rato fala de mudanças, e não será para menos, já que os países em vias de desenvolvimento crescerão no ano vindouro, sete vezes mais que os industrializados.

O Cabalista Armando , blog.comunidades.net/saraivando

12:52 da tarde  
Blogger Antigo Professor da 4ª Classe said...

Entre Maio de 2002 e Fevereiro de 2004, foram detectados depósitos de mais de 2,5 milhões nas contas de Avelino; Assunção Aguiar, a sua chefe de gabinete; e Lindorfo Costa, o seu vereador de confiança. O dinheiro provinha da Câmara ou de empreiteiros, obrigados a entregar parte do que a autarquia lhes devia, sob pena de serem ainda mais prejudicados.

Há de tudo no processo que o CM consultou. Desde chantagem a extorsão, passando até por “genuínas” manifestações de abuso de poder. Ferreira Torres, que já foi condenado em pena suspensa, num processo que ameaça prescrever (ainda está em recurso), era tudo ao mesmo tempo: o homem da Câmara, o senhor do futebol, o herói do Marco.

Correio da Manhã 29.01.2008

Mas, uma coisa, o ex-educador garantiu: a primeira vez que ouviu falar no nome de Carlos Cruz não foi quando esteve em Cascais, na casa de Jorge Ritto. No lar onde estava «havia um grave problema que indignava todos os educadores e colegas», recordou. Os jovens não entravam a horas nos lares «porque fugiam para os Jardins de Belém» onde «carros muito bons os iam buscar para passear».

É aí que se cruza com o nome do ex-apresentador de televisão. «Antes deste episódio do embaixador», reconhece. Alguns alunos referiam o seu nome como «uma das pessoas que lhes dava boleia» e, em conversas com colegas e educadores, o facto era «comentado».

«Tentámos resolver o problema falando com os jovens», mas nunca foram às autoridades por falta de «provas concretas». Após a ida a casa de Ritto, confessa que teve esperança «que tudo fosse pelo bom caminho».

Portugal Diário de 29.01.2008

Alberto João Jardim defende criação do cargo de "Presidente da Região"
Alberto João Jardim defende a criação do cargo de "Presidente da Região", à semelhança do que acontece em Espanha, na sua moção ao XII Congresso Regional do PSD-M, que decorre no Funchal de 5 a 6 de Abril.

O Público de 29.01.2008

O primeiro voo registado ocorreu em 11 de Janeiro de 2002 (proveniente da base de Morón, em Espanha) e o último em 7 de Maio de 2006. Portanto, os chamados "voos da CIA" atravessaram três governos portugueses: a fase final do de António Guterres (já em gestão corrente), todo o do PSD/CDS e o actual. Mesmo assim, é no governo de José Sócrates (tomada de posse em 12 de Março de 2005) que ocorre o maior número de aterragens em Portugal: cinco. A primeira logo dois dias depois da tomada de posse, a 14 de Março, nas Lajes (ilha Terceira, Açores).

Em 2005 mais três aterragens foram registadas em território português: em 22 de Julho (Lajes), 22 de Agosto (novamente Lajes) e 8 de Setembro (Santa Maria). A última aterragem registada é de 7 de Maio de 2006. Em apenas num dos voos registados como tendo partido de Portugal, a Reprieve apresenta a lista dos respectivos passageiros: três paquistaneses, três iemenitas, um afegão, um saudita e um etíope. As listas preparadas pela ONG recorreram, em parte, ao trabalho já efectuado pela eurodeputada socialista Ana Gomes.

Diário de Notícias de 29.01.2008

Corrupção presa no parlamento

As matérias relativas à prevenção da corrupção, designadamente a criação de um observatório ou um agência que faça o estudo permanente da corrupção em Portugal, estão a travar um acordo parlamentar sobre a nova legislação a adoptar para combater o fenómeno. Ainda assim, a coordenadora do grupo de trabalho formado para debater a questão, Helena Terra (PS), acredita que "não será necessário chegar até ao fim do prazo (Março) para concluir o pacote do combate à corrupção".

Jornal de Notícias de 29.01.2008.

O último a saír que feche a luz,está bem ?

1:45 da tarde  
Blogger Antigo Professor da 4ª Classe said...

Nos anos 60, Hans Hüng e Joseph Ratzinger, teólogos católicos da Universidade de Tubinga, partilhavam ideias avançadas. O Vaticano, alarmado, retirou Küng a vénia docendi e suspendeu-o do sacerdócio; Ratzinger optou por se retrair, converteu-se em prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé (versão civilizada da antiga Inquisição) e, finalmente, chegou a Papa., o actual Bento XVI.
Com uma mão de cal e outra de areia, centauro de inquisidor e homem de progresso. Consente a atitude cavernária da Conferência Episcopal, num Vaticano opusdeisado, mas também se descola com reflexões sobre as alterações climáticas.

Vai lá,vai...

Rio Tintense

12:18 da manhã  
Blogger Unknown said...

" Sócrates assinou durante uma década projectos da autoria de outros técnicos. "

O Público , 01-02-2008

Estamos conversados : no que toca a plágios , nem eu ganho a este gajo....

12:38 da tarde  
Blogger Antigo Professor da 4ª Classe said...

Vindo de um primeiro-ministro, antigo ministro do Ambiente, o mínimo que se pode dizer é que a paisagem urbanística portuguesa, teve sempre os seus defensores de classe alta: a engenharia técnica, neste caso, é um marco na arquitectura que fica bem nos anais daquele estilo que dantes se chamava o da Maison, com janelas tipo fenêtre.

Vendo bem as imagens, isto são obras de deixar um qualquer engenheiro técnico, garboso dos seus projectos. Dignos de se mostrarem a um qualquer engenheiro civil , com curso da UnI. E de fazer embatucar os próprios correligionários...

Fonte : Grande loja do Quejo Limiano

3:07 da tarde  
Blogger Unknown said...

"Os problemas que envolvem a conjuntura económica obscurecem por vezes a necessidade de prestar atenção a outros sectores que, por estruturais, são percebidos como de menor interesse, já que há menos capacidade de incidir sobre eles."

1:27 da manhã  
Blogger Antigo Professor da 4ª Classe said...

Um indivíduo entra num bar novo, hi-tech, e pede uma bebida. O barman é um robô que pergunta:
- Qual é o seu QI?
O homem responde:
- 150.
Então o robô serve um cocktail perfeito e inicia uma conversa sobre aquecimento global, espiritualidade, física quântica, interdependência ambiental, teoria das cordas, nanotecnologia "and so on"...
O tipo ficou impressionado, e resolveu testar o robô. Saiu, deu uma volta e voltou ao balcão. Novamente o robô pergunta:
- Qual é o seu QI?
O homem responde:
- Deve ser uns 100.
Imediatamente o robô serve-lhe um whisky e começa a falar, agora sobre futebol,fórmula 1,os modelos híbridos da Lexus ,os novos GPS da TomTom,comidas favoritas,as reservas de Monte Velho,os canudos de bacharel,os blogues do Saraiva,a beleza dos travestis brasileiros em Marbella e outros assuntos semelhantes.
O sujeito ficou abismado. Sai do bar, para, pensa e resolve voltar e fazer mais um teste. Novamente o robô lhe pergunta:
- Qual o seu QI?
O homem disfarça e responde:
- Uns 20, eu acho!
Então o robô serve-lhe um copo de carrascão da cooperativa de Vila Nova de Tazem ,inclina-se no balcão e diz-lhe bem pausadamente:
- E então pá, vamos votar no Sócrates outra vez?

11:27 da manhã  
Blogger Antigo Professor da 4ª Classe said...

http://noticias.sapo.pt/banca2/jornal/?jornal=O+Crime

Vai lá,vai...que até a barraca abana !!!!

( Se o "pinócrates" me saíu um artista desta craveira,imagino as "engenharias" do bacharel de Bruxelas... )

Rio Tintense

11:30 da tarde  
Blogger Antigo Professor da 4ª Classe said...

( Uma opinião sem importância )

" (...) acredito que com M. Alegre o caso Maddie não tivesse chegado a tal ponto vergonhoso visto seja ele por quem for! Talvez que o caso Bexiga não estivesse arquivado e que até o caso Casa Pia estivesse resolvido! (...)

3:10 da manhã  
Blogger Antigo Professor da 4ª Classe said...

Porque é que não choram pelo Tomás Taveira em vez do Manuel Alegre para tapar o tal "buraco negro" no PS ?

3:11 da manhã  
Blogger Antigo Professor da 4ª Classe said...

Pimenta Machado, mesmo assim, não vai para a cadeia. Foi ‘salvo’ pelo novo Código de Processo Penal que agora prevê a suspensão das penas até cinco anos. O juiz entendeu que neste caso fazia sentido utilizar aquele recurso jurídico, porque não é previsível que Pimenta Machado volte a cometer crimes. Está também integrado socialmente e a simples ameaça de sanção é suficiente.

Fonte Correio da manhã

12:25 da manhã  
Blogger Unknown said...

Cada cavadela,sua minhoca.O bacharel de Bruxelas esticou-se mais uma vez lá pelo PD,para risota geral.Ora vejam o diálogo ( monólogo )com outro comentador :

Já sei que vou ter pesadelos!Astonished
2008-02-17 23:48
A notícia em si não me provocou nenhum interesse! Foram sobretudo os comentários que me despertaram para um mau sono! Sem mesmo fazer um esforço vi-me obrigado a pensar no tempo de Salazar tempo esse em que eu vivia ainda em Portugal! Assim de repente veio-me à ideia um turbilhão de recordações que nem um Ctrl+Alt+Del consegue apagar da minha memória! De repente lembrei-me do dia em que me quiseram prender por ter dado o meu contributo a um espectáculo a favor das vítimas de inundações perto de Lisboa e organizado pelo CITAC que nem sei se ainda existe! Também me veio à ideia quando me quiseram multar por estar a chupar um narinonaio em frente do Liceu Alexandre Herculano no Porto por ter um pé na relva da então bem suja Avenida Camilo! Liceu esse onde tive como companheiro de carteira durante os dois primeiros anos o Mário Assis Ferreira a quem ontem no tele-jornal o Tendinite Correia insultou de Doutor! A última vez que o vi foi quando ele era manager do Quinteto Académico e me levou de boleia de Viana a Coimbra e onde me afirmou não ter acabado o Liceu! Nem o sétimo ano da altura! E agora já é Doutor! Tal como o LFM que é LCM (Licenciado em Ciências Médicas) também o Tendinite pensa que é com um muito falso SeDoutor que se dá vida a pseudo-heróis! E, por falar de LFM, quando é que ele aprende a lição que MM (MP3) levou por ter abusado da calinada? Creio que já seria tempo para ele de dar alguma atenção ao Marcelo Ribeiro de Sousa que por vezes dá uma na caixa! Mesmo se raramente!

Juro que já não me lembro!Astonished
2008-02-18 23:32
Sei que foi entre 1963 e 1965 mas, como nunca fui buscar o diploma que me conferiria o grau de Engenheiro Técnico, peço a um certo comentador do PD de mo relembrar sff! Quanto aos outros diplomas de que já não me sirvo para nada não tem que se incomodar pois ainda guardo os originais! E que a inveja lhe não provoque mais gastrites cujo fim é sempre imprevisível! Muito agradecido desde já!

Cuidado com as asneiras que se dizem.janelas
2008-02-19 13:16
Li a notícia e os comentários, sendo que um era de facto ditador e sabia o que estava a fazer. O outro, mais recente, está a aprender a ser ditador e na sua aprendizagem é pior do que o outro. Por isso cuidado com as asneiras que se dizem.
Outra das asneiras ditas, referem-se a habilitações académicas (O grau de Engenheiro Técnico é recente). O senhor comentador "Astonishea" diz 1965 "engenheiro técnico" não corresponde à verdade, porque nessa altura chamavam-se assistentes técnicos, não engenheiros. Eram os cursos seguintes às Escolas Industriais e Comerciais.
Somente depois do 25 de Abril passaram a designar-se essa habilitação de Eng.Técnico.
Esta é verdade, por isso o Eng.Sócrates foi engº téc. versus assistente técnico e mais tarde engº civil na Un.Indep.particular.
Disse

Pare, escute e olhe!Astonished
2008-02-20 22:40
Permito-me começar por um parentesis que nada tem a ver com o objectivo do meu comentário! Ontem por aqui durante o dia fazia demasiado bom para que eu me mantivesse agarrado a um computador e à noite havia futebol! Ainda assim inventei o tempo de ler um comentário a mim dirigido e falando de asneiras! Tratava-se do tal diploma que eu nunca fui buscar e a que chamei de Engenheiro Técnico e que, de facto, nesse tempo - entre 1963 e 1965 mais arroba menos quintal! - se chamava "agente técnico de engenharia"!
Mas, como já disse, não era disso que queria falar hoje! Queria, isso sim, relembrar a quem porventura já não se lembre que em 2005 (Fevereiro e meses que o precederam) quem lesse os comentários no PD estaria convencido que o Santana ia ganhar por 15-0 pelo menos! E tal não aconteceu! Mais tarde (2007 se não me engano!) era a vez de Cavaco Silva ganhar por maioria esmagadora! E isto a avaliar pelos comentários no PD! Essa maioria esmagadora acabou por se traduzir numa unha negra que os que o votaram hoje lamentam! E eu até os tinha avisado! Ainda estamos longe das legislativas mas parece-me que boa parte dos comentários no PD já parecem pré-eleitorais! Até pela sistematicidade dos erros de Português é-me fácil deduzir que se trata duma ínfima quantidade de gente a falar assim e, uma vez mais, permito-me aconselhá-los a duas coisas a saber:
1) Aprenderem a escrever em Português;
2) Apresentarem uma alternativa (um nome) e, se possível, um programa que possa substituir com vantagem para os Portugueses em geral aquele que tanto combatem sem dizer porquê!
Se não o fiserem arriscam a sofrer os mesmos dissabores!
Se me deixarem votar eu não votarei Sócrates! Mas não me cabe a mim dizer das minhas razões!

10:44 da manhã  
Blogger Antigo Professor da 4ª Classe said...

Sistematicidade?

Eh eh eh...vai lá,vai..que até a baraca abana!!!!

Eu ainda gostava de ver um projecto deste doutor da mula ruça,perdão,agente técnico de engenharia graduado...
É que o outro licenciado pela UNI até pode ter uns projectos pirosos,mas pelo menos mente irrepreensivelmente...

11:00 da manhã  
Blogger Antigo Professor da 4ª Classe said...

De vez em quando,a formação técnica vem-lhe ao de cima,o algodão não engana...eh eh eh...

Rio Tintense

11:06 da manhã  
Blogger Antigo Professor da 4ª Classe said...

O título deste post deveria ser : «Faz o que eu digo,não faças o que eu faço».

Eu explico : o desavergonhado que o assina,de seu nome Mário Frias Ferreira,não contente com a autoridade gramatical e científica exarada na sua ultima intervenção no Portugal Diário e que juz fazem à sua qualificação académica , retornou para nos dar um bom exemplo da sua estatura moral.Como segue:

« Mistral, Ventos e Janelas!Jaquim Menezes Reis (2008-02-27 23:31)
Referente ao artigo: Professores «de luto» nas ruas
Mistral parece que é um vento como vento é a tramontana! Janelas são aberturas para esse vento e não é de borla que em Inglês se lhes chame "windows" (que vem de vento=wind) e em espanhol se lhes chame "ventanas" (que vem de aire=vento)! Também não é de borla que em holandês se lhes chame "vensters" (que vem de wind!) Só não entendo por que razão se lhes chame "fenêtres" em Francês mas creio que tem a ver com Fenprof! Por falar de Fenprof vi hoje na TV o meu tio Luís com o bigodassas da Fenprof que também esteve no Prós e Contras mas de quem desconheço o nome! Ele parece Deus! Está em toda a parte e parece que se esqueceu que só vai para Professor do Ensino Primário quem não consegue melhor! Eu, se fosse como o meu tio, abdicaria de que me chamassem Doutor (que, ainda por cima, não sou tal como o meu tio!) Abdicaria também de utilizar o nome de outrem para dar a impressão de que valho algo! Mas não consigo! Está-me na massa do sangue! Assim nasci e, para bem da minha mulher, assim falecerei um dia! »

Um abraço a todos : Rio Tintense

Mistral, Ventos e Janelas!Jaquim Menezes Reis (2008-02-27 23:31)
Referente ao artigo: Professores «de luto» nas ruas
Mistral parece que é um vento como vento é a tramontana! Janelas são aberturas para esse vento e não é de borla que em Inglês se lhes chame "windows" (que vem de vento=wind) e em espanhol se lhes chame "ventanas" (que vem de aire=vento)! Também não é de borla que em holandês se lhes chame "vensters" (que vem de wind!) Só não entendo por que razão se lhes chame "fenêtres" em Francês mas creio que tem a ver com Fenprof! Por falar de Fenprof vi hoje na TV o meu tio Luís com o bigodassas da Fenprof que também esteve no Prós e Contras mas de quem desconheço o nome! Ele parece Deus! Está em toda a parte e parece que se esqueceu que só vai para Professor do Ensino Primário quem não consegue melhor! Eu, se fosse como o meu tio, abdicaria de que me chamassem Doutor (que, ainda por cima, não sou tal como o meu tio!) Abdicaria também de utilizar o nome de outrem para dar a impressão de que valho algo! Mas não consigo! Está-me na massa do sangue! Assim nasci e, para bem da minha mulher, assim falecerei um dia!

9:41 da manhã  
Blogger Antigo Professor da 4ª Classe said...

Pimenta no cú dos outros é refresco,senhor professor.O manhoso,nem uma hora depois de assinar como Jaquim Menezes Reis,volta ao pasquim com caligrafia mansa.Ora olhai:

Um pedido ao Sr J.E.F dos SantosAstonished (2008-02-28 00:25)
Referente ao artigo: CML: especialistas contra solução para empréstimo
Sou o verdadeiro Astonished (e não uma das cópias que hoje apereceram no PD!) e encontro-me actualmente onde lhe tinha dito estaria e isto por mais 6 semanas! Infelizmente não tenho comigo o seu endereço electrónico! Agora que também aqui estou ligado à Internet gostaria de poder de novo contactar consigo! Peço-lhe reproduza uma vez mais esse endereço em praça püblica para que tal seja possível! Obrigado desde já!

Um abraço a todos Rio Tintense

3:31 da tarde  
Blogger Antigo Professor da 4ª Classe said...

Eh eh eh.
Meteu-se na borra outra vez,está mais que visto.
Agora vai de marrar com o mistral e o janelas.
Olha,vai lá,vai...que até a barraca abana !!!

Rio Tintense

3:34 da tarde  
Blogger Antigo Professor da 4ª Classe said...

Vou tentar aqui! Já que não passa na notícia sobre Lisboa: «Mais casos de corrupção» na CâmaraAstonished
2008-03-12 23:51
Hoje estão a discutir as vantagens da Monarquia versus República e eu que estou habituado a repartir a minha vida entre duas Monarquias ainda não senti nenhuma diferença! Ou melhor: nenhuma confessável! Sou republicano mas seria igual a mim mesmo se me afirmasse monárquico! Por acaso também tive como colega de turma o hipotético futuro rei de Portugal em caso de mudança! E tal no Liceu Alexandre Herculano no Porto nos anos 53/54 ou 54/55 se a memória não me trai! Por isso voltei aqui ao PD onde pude ler alguns comentários a mim dirigidos naquela luta azul/laranja! Um li, assinado RT, que se sente contente e feliz por ver que o actual governo virou laranja! Ele que até gosta mais do azul (talvez por ser a cor do FCP)! Então que explique as razões que o possam mover a criticar o actual Governo! E, se possível, que o venha a fazer aqui já que há muito tempo que não acompanho o tal espaço que é o dele! Dos que me leram nesse meu comentário sobre o azul das azeitonas verdes estou seguro que quase todos compreenderam que eu estava a brincar por me sentir bem! Por isso e só por isso o reafirmo! Mas que é triste lá isso é! Sobretudo a ser verdadeira a notïcia na qual comento neste momento!


___________________________________


Eu de fruta azul pouco percebo….mas que existem rosas cor de laranja,é um facto inegável!

Criticar o actual governo,eu?!!!!Não penses nisso meu melro!!!O José Sócrates tem o meu apoio incondicional,desde o assassinato do Sá Carneiro que não rejubilava tanto com as medidas que agora se preconizam para a sociedade civil.Aproveito até demonstrar o meu reconhecimento aos militantes anónimos que o sufragaram : políticas deste cariz seriam impossíveis de concretizar com o partido socialista na oposição parlamentar.Com ou sem o MBA , inscrito ou não na ordem , nutro uma especial simpatia por este «engenheiro, que soube pôr os pequenos régulos do largo do rato no seu devido lugar e mantém uma relação tão construtiva com Sua Excelência o Sr. Presidente da República , o Prof. Dr. Cavaco Silva.Ele é mentiroso,ele é vaidoso,ele é pedante?São feitios!Que se há-de fazer????Que haja um agente técnico graduado de engenharia a deitar-lhe a primeira pedra!!!!


Rio Tintense

2:06 da tarde  
Blogger Antigo Professor da 4ª Classe said...

CM: «1400 compraram curso de engenharia»
2008/03/21 | 11:46
No Instituto Politécnico de Coimbra pagaram entre 523 e 650 euros para obter diploma de licenciatura

Vai lá vai...que até o filme abana!!!

12:21 da tarde  
Blogger Antigo Professor da 4ª Classe said...

http://www.pensador.info/p/lingua_portuguesa_errada/1/

O nosso «enfermeiro - escritor» do Rio Tinto , continua a reincidir , nem a glosa sobre o Ésopo lhe escapa.É irresistível.Está-lhe o plágio no sangue,como ao «outro» está o percurso académico.
São feitios,que se há-de fazer ?

7:17 da tarde  
Blogger Antigo Professor da 4ª Classe said...

Boas notícias,o plagiador ( que não o mor )demitiu-se.
O amigo Reis que me perdoe a sinceridade , nem por um só momento acreditei nas qualidades do homem.
Venha o Rui ou a Manuela ( a minha simpatia é maior para com o autarca do Porto , até porque ainda não sofreu a erosão do exercício do poder ), a eleição de um deles só peca por tardia.
Um abraço a todos.

Rio Tintense

8:16 da manhã  
Blogger Antigo Professor da 4ª Classe said...

http://www.institutoviraser.com.br/index.php?pagina=artigo&artigo=96

Parece que o nosso ilustre plagiador do Rio Tinto comunga com a escritora Suelli Meireles de uma nova visão do mundo...
É ir lá ao blog.comunidades.net/sraivando para infirmar a minha constatação...

Um abraço a todos.
Rio Tintense

1:23 da manhã  
Blogger Antigo Professor da 4ª Classe said...

« (...) Mas, a lei da vida é termos de saber viver com os problemas e sabermos ultrapassá-los sem qualquer tipo de muleta que, acima de tudo, tenta por todos os meios despersonalizar as pessoas.Chamava a isto um psiquiatra amigo: “Castrar a personalidade das pessoas, tentado remetê-las para um mundo completamente irreal e fictício.” (...)»

Folgo que rendido à evidência do escárnio e da chacota,ele faça finalmente terapia.Outros da sua laia o secundassem,bem estão precisados.É sempre um esforço louvável,esse de cortar com um
comportamento vergonhoso que é o de copiar textos alheios.Se resultar,fica meu amigo também,o psiquiatra,aqui fica a promessa.Um abraço a todos.

Rio Tintense

1:30 da manhã  
Blogger Antigo Professor da 4ª Classe said...

Vale a pena ler ( transcrito da grandelojadoqueijolimiano.blogspot.com ) :

Testemunhos políticos


Vasco Pulido Valente, sobre Manuel Alegre, hoje no Público:

“Está a pensar na eleição para a Presidência de 2010. Nessa altura, não terá a sombra de Soares; e Sócrates não tem outro candidato, excepto Jaime Gama ( o que seria um suicídio para o próprio e para o partido). Em contrapartida, uma grande parte do PS ( ou o PS inteiro), o Bloco de Esquerda avulsa e, contrariadamente o PC, votariam Alegre.

Em 2010, com a crise presumivelmente no auge, não custa admitir que a situação se inverta a favor de Alegre, sobretudo se, como se espera, Sócrates perder a maioria absoluta., o “debate” do Porto e a “festa” de Lisboa [ eventos desta semana] são passos para a unidade da esquerda. Uma unidade que presume um objectivo: Belém.”

Este prognóstico de VPV, realista qb, esbarra num obstáculo que desde 2003 se levanta contra o PS tradicional de uma Esquerda perdida, desde que meteu o socialismo na gaveta, mas que anda constantemente a abrir outras gavetas do mesmo armário, para encontrar a pedra de toque do sonho perdido.

O obstáculo de monta e enorme como uma montanha virtual, capaz de produzir abalos telúricos de escala imprevisível, é o processo da Casa Pia e as suas adjacências, ainda em sede de investigação e especulação mediática ocasional.

O problema Paulo Pedroso, a que se juntou o problema Ferro Rodrigues, pouco depois, constitui a maior pedra no sapato dos caminhantes de Belém que saem do largo do Rato.

Atentem-se nos pormenores prosaicos e de estupefacção, para quem se assegurou um poder de facto que dura há decénios: meia dúzia de ganapos de um colégio do Estado, para desvalidos da sorte, tiveram a petulância de acusar por escrito e em testemunhos repetidos, altas figuras desse Estado de facto que assenta arraiais no largo do Rato e noutros sítios onde a política é o prato do dia.


E o pior, é que os investigadores, acreditaram neles e alguns juízes também. Veja-se o despautério!

Logo que estes testemunhos saltaram para os jornais, rádio e tv, a reacção não se fez esperar. O dirigente de topo, fundador e figura tutelar do partido, não teve qualquer pejo em pronunciar em praça pública, a sua convicção segura e firme sobre a inocência dos correligionários entalados nas denúncias graves, com uma desarmante declaração de um evidência óbvia: “as testemunhas podem mentir”, foi o comentário de Almeida Santos, nesse tempo de incerteza e de prisão de um deputado na própria AR.

Nessa altura, todo o partido se uniu em torno dessa verdade assumida como indiscutível: “as testemunhas podem mentir”. Logo, mentiram, porque não é possível que tenham dito a verdade.

Essa verdade, insuportável, significaria muito simplesmente o desmoronar de todo um partido político, o opróbrio seguro por largos anos e a vergonha pública por longos períodos de tempo político.

Impensável, para quem ao longo de décadas viveu da política e para a política, como nunca poderia viver de outro modo, que esses sonhos e realidades de uma vida, se desmoronassem assim, do pé para a mão, por força de uns depoimentos contraditórios e inseguros de uns miúdos desvalidos e sem eira nem beira.


Esses miúdos mentiram, mentem e como está bom de ver, não merecem o crédito de ninguém com capacidade para entender que um partido de poder real e efectivo, capaz de nomear milhares e milhares para sinecuras ou cargos de confiança, nunca poderia estar refém de uns ganapos assim. Inadmissível. Impossível, mesmo.

O problema, de magnitude estrondosa, avolumou-se e agigantou-se com a possibilidade de crédito a esses depoimentos, repetidos pelos media perante a evidência esmagadora dos factos conhecidos: os ganapos eram vários, repetiam em consonância de pormenores os factos que se escondiam em depoimentos em segredo de justiça e tornava-se incontornável dar espavento e notícia deles.

Primeiro foi o Expresso a dar conhecimento da existência de imputações gravíssimas, em termos de moralidade pública, ao líder da ocasião do partido político na oposição, Ferro Rodrigues. Por causa disso, saiu o dirigente, foi demitido um director da PJ e os comentadores de ocasião e interesse mútuo, vilipendiaram a honra do visado, polícia improvisado, em declarações asneirentas e tendenciosas. Vilipêndios, difamações e atoardas que se estenderam a muitos outros que tiveram a veleidade de não aceitarem a verdade oficializada no largo do rato: o descrédito das testemunhas, tal como alvitrara o seu dirigente máximo, como verdade a seguir.


Depois, foram as constantes fugas de informação do processo crime onde se investigavam as ocorrências e os factos indiciadores e que justificaram renovados vilipêndios, contra quem dirigia a estrutura da entidade investigadora, o procurador geral da época, Souto Moura. O que foi dito do mesmo e contra o mesmo, assume tal violência inaudita, da parte dos visados que só se compreende, pelo desespero de uma causa que era a deles e de sempre: a causa do poder político em risco iminente de derrocada total.

Por fim, com uma decisão judicial polémica, pela falta de unanimidade e coerência argumentativa e já depois de todo o ruído provocado pelos apaniguados do poder político em ascensão e de oposição, mais o dos desejosos de o cavalgar em tandem, retornou a esperança de que efectivamente as testemunhas estivessem mesmo a mentir, como ardentemente desejavam, sem alternativa lógica. A verdade oposta, sempre possível, mesmo em teoria empírica, seria insuportável e por isso, impronunciável. Não se podia perder , num espaço de dias ou meses, anos e anos de esperanças de vida e vidinha politicamente recheadas de eventos e regalias. Uma desmiolada política que escreve por aí, chegou a alvitrar um futuro auspicioso para o novo preso político, recém libertado.

Foi esse o discurso oficial de apresentação de indignação dos visados. Seguiu-se o cortejo de aclamação pública ao refém político das decisões dos tribunais que o mandaram encarcerar, em plena escadaria da AR, acolhido como um preso político, regressado da provação da iniquidade dos tribunais de instância acusadora.

Inocentes e sem margem para dúvidas acerca da natureza íntima dos actos dos entalados, foi desde aí, esse, o único discurso oficial de um partido que entretanto conquistou o poder de maioria absoluta, depois de um interregno de meses, em que os candidatos ao tandem governativo, tudo fizeram para desacreditar o líder do organismo que não embarcava facilmente nas justificação assente de que as “testemunhas podem mentir”.

A hipótese , logicamente possível de que também podem estar a dizer a verdade, nunca se lhes colocou como plausível, porque o exercício do poder político não lida com verdades da realidade, mas apenas com a realidade das verdades assumidas como ajustadas a objectivos.

Assim, lutaram e venceram a guerra da alteração das regras que possibilitaram recolher esses depoimentos, através da alteração das leis penais que promoveram com o objectivo indisfarçado de obstarem a resultados tão perversos, num futuro que se anunciava ainda assim, nebuloso e perigoso, com efeitos de abalo sísmico da estrutura política vigente, reais e plausíveis.

Os visados, como não poderia deixar de ser, dirigiram-se aos mesmos locais onde as testemunhas podem efectivamente mentir e apresentaram as suas queixas contras os difamadores, os tais ganapos, que tiveram o topete de se meter com pessoas que mandam no poder político real, em Portugal.

Os pequenos davids, contra todos os golias, da vertigem do poder, encontraram-se face a face com árbitros desse jogo improvável e têm ganho todos os desafios, segundo as regras que os mesmos golias inventaram para o jogo da verdade processual que se desenrola diariamente nos tribunais.

Os visados, na qualidade de ofendidos, têm perdido sistematicamente o jogo nos tribunais, em todas as partidas em que obrigaram os referidos ganapos a jogar à defesa.

Não têm conseguido provar, com argumentos plausíveis e irrefutáveis , reais e segundo as regras de que benficiaram em primeiro lugar, que os pobres ganapos, os difamaram de verdade.

Os árbitros dos tribunais, não lhes têm dado razão, porque a consistência dos depoimentos, obtida no segredo de audiências que aceitam sem grande rebuço e portanto, sem qualquer publicidade, desmentem a asserção inicial de que as “testemunhas podem mentir”.


Não têm conseguido provar aquele desejo expresso de Almeida Santos, mas têm obtido o benefício da dúvida: não se provando a mentira, também não tem sido possível demonstrar a verdade e nesse equívoco, prosperam e satisfazem um objectivo: manter a dúvida, dupla e insanável de que a inocência criminal, quando se apresenta a um passo da culpabilidade, sobrepõe-se sempre a esta, por força de um princípio de direito crimimal: in dubio pro reo.


Ora, é nesta intersecção do judicial e do político que importa equacionar o problema que vai permanecendo e mantendo na sociedade política que temos:

A responsabilidade política, associada a comportamentos éticamente reprováveis, como sejam os de âmbito criminal, no campo da intimidade sexual , do abuso de crianças, nunca poderia partir das mesmas bases de sustentação, porque os pressupostos são diferentes.

Na responsabilidade criminal, procura-se sempre a verdade material, embora cada vez mais, sustentada em bases processuais, apertadas e capazes de a esconder.

Na responsabilidade política, a mesma parte do velho princípio enunciado, de que em política o que parece, é.

A aparência de um facto, mesmo sendo falso e até calunioso, se não se evidenciar a prova da perfídia e manipulação, acaba por se impôr a uma verdade que fica escondida e podendo ser iníqua e injusta, acaba por reflectir-se na dúvida em sentido contrário ao criminal: na dúvida, o político, deve sair. Por um motivo simples: a actividade política não é um modo de vida, mas apenas uma vida em modo de serviço público, temporário de preferência. O poder político, só ganha com alternâncias e perde muito com permanências absolutas em cargos de eleição ou nomeação.

Qualquer político sabe disto e tenta esticar a corda da condescendência, sempre que tal infortúnio o acomete. Tem sido esta a pedra de toque, constante, na argumentação que neste blog se vai expendendo sobre o assunto: Os acusados, mesmo injustamente, de crimes deste teor, com base em provas testemunhais diversas, não deveriam fazer de avestruzes políticas e deveriam afastar-se imediatamente da política, sem prejuizo de procurarem a verdade nos tribunais, no uso de um legítimo direito de defesa, mas diferenciado do argumentário político. Tal, porém, nunca sucedeu neste caso.

O direito a uma presunção de inocência, real, prática e permanente, nunca se colocou como problema, aqui neste blog. O que se coloca como problema constante, é evidência de uma dependência do poder político, dos políticos envolvidos, jogando nesse tabuleiro, pedras chave, para o outro tabuleiro onde as regras são outras.


No caso dos membros ilustres deste PS e de alguns políticos adjacentes, este princípio tem sido sistematicamente postergado e esquecido, transformando o exercício da política, como se de uma carreira profissional se tratasse em que o direito de despedimento obedecesse a regras ainda mais apertadas da defesa dos trabalhadores do que as do código do trabalho.

Na iminência de se produzirem provas ainda mais esclarecedoras dessa dúvida acerca da dupla insanável sobre a responsabilidade pessoal em certos factos e ocorrências repetidos e renovados, a reacção tem sido sempre a mesma: negação pura e simples, indignação pelas afirmações repetidas das testemunhas que “podem mentir” e no final de contas a manutenção do satus quo, com apoio explícito da maioria dos media, associados a um poder similar e com regras de manutenção paralelas.

É neste contexto que deve ser entendido o próximo julgamento de António Balbino Caldeira, do blog Do Portugal Profundo. Adiado já por seis vezes, fica a saber-se pelo Público de ontem que um dos motivos apresentados pela juiz do colectivo para o adiamento, terá sido uma “orientação do CSM”, estrutura máxima de gestão dos juízes , possivelmente de carácter genérico e de ordem logística.

Mesmo assim, a notícia do Público dá conta da indicação de uma lista de testemunhas de acusação com peso político certo e inquestionável:

Ferro Rodrigues, Vieira da Silva, António Costa, Jorge Sampaio, Jaime Gama, José Miguel Júdice, Manuel Alegre, Almeida Santos, Vera Jardim, António Guterres, Mário Soares e José Sócrates.

São estas testemunhas que integram o PS histórico e o seu actual estado-maior que se preparam para prestar juramento em tribunal, assegurando dizer a verdade sobre o que lhes irá ser perguntado. Pelo tribunal, por quem os indicou e pela defesa do arguido que responde por uma caterva de crimes de difamação, por causa do que escreveu num blog, onde exprimiu o seu direito de opinião acerca de factos conhecidos publicamente e relacionados com aqueles acontecimentos. Milhentas pessoas escreveram sobre o processo. Milhentas manifestaram a sua opinião, baseada em convicções, factos conhecidos e eventualmente ilações, algumas delas temerárias.


Mas o direito a uma liberdade de expressão, num caso como este que assumiu tamanha relevância pública, muito por causa da actuação dos próprios correligionários dos envolvidos e pelos motivos expostos, nunca deveria ser capado e lançado ás urtigas como dantes, no tempo que que estes vituperam como sendo de obscurantismo o eram.

Pela natureza dos nomes apresentados, torna-se evidente a vertente política que o caso assume para o queixoso.

É nessa vertente que se podem jogar, neste caso, não os argumentos de que “as testemunhas podem mentir”, que neste assunto pouco convirá lembrar a propósito, mas principalmente o peso institucional de um partido em busca do poder político, em Belém.

Serão essas testemunhas, incluindo o futuro e putativo candidato a Belém, por banda de uma Esquerda equívoca, Manuel Alegre, quem irá proclamar a natureza difamatória dos escritos de Caldeira, num blog. Pasme-se!


Do outro lado, naturalmente, deverão posicionar-se todos aqueles que acreditaram que as testemunhas também podem dizer a verdade, restando apurá-la.

Nestes nomes, citam-se alguns, com algum peso específico: para além dos investigadores do Ministério Público e da Judiciária, os de alguns juízes que assim também acreditaram e escreveram nos processos; a que se juntam os de alguns que subscreveram as considerações destes, para além daqueles que falaram com as próprias "testemunhas que podem mentir". Neste rol, incluem-se naturalmente, Catalina Pestana e Pedro Namora. Esses, são os que estão melhor colocados, pela experiência própria e directa, para saber se as testemunhas podem mesmo, nesse caso, ter mentido.

Manuel Alegre, portanto e toda a Esquerda equívoca, a reboque, apostam no desfecho deste julgamento, acusando objectivamente o acusado, de difamar um correligionário. Porquê?


Ao confundir, mais uma vez, um tribunal com as escadarias da AR, o poder político associado ao queixoso deixa uma mensagem inequívoca de solidariedade entre correligionários. Uma mensagem, mais uma vez errada e deslocada.

Em política, o que parece, é mesmo.

2:44 da tarde  

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