sábado, dezembro 09, 2006

Eu, que toco viola...

Não vou além deste instrumento nem ouso afirmar que sou um concertista clássico. Nos meus tempos de Coimbra a viola e a voz iludiu a praxe e guindou-me à preferencia da tuna em que me inseri.
Ainda hoje me reuno com camaradas de então,embora com menos voz e menos agilidade, para debitar a imensa saudade desses tempos em que a academia era uma chatice.
Nunca, dos que comigo conviviam, ouvi qualquer dúvida sobre a minha preferênia sexual. Mas o astonished, que de astonished tem muito pouco, insinua uma ambiguidade e prefere catalogar-me segundo os seus preconceitos. Por erro de opção ou por dúvida quanto a si próprio prefere ler em mim o que de si mesmo não é, eventualmente, claro.
Convenhamos que as circunstancias do nosso "convivio" também não propiciam a clareza da minha opção e por isso mesmo sou levado a crer que o meu antagonista se fica pela dúvida razoável, já que não me conhece.
O que infere da utilização do meu nick tem o merecimento da sua inteligência superior e, logo, a determinação, não da sua dúvida mas da sua quase certeza. E mete água.
Tal como já nos travestimos de outros nicks, não quer isso significar que o seu raciocinio seja certo ou dê lugar à dúvida razoável. Experimente aceitar-me tal como sou, sem tergiversações ou preconceitos.
É-lhe importante a minha opção ? Não creio.
Mas se é, estamos mal. E aí o meu vocabulário vicentino é que entra em oportunidade que não postergo. Apenas para que conste.
Creia também que respeito regras mas não me cerceio o direito de revidar quando, em consequência, for conveniente.
Para que conste também.