O meu porco de estimação
A porca Maria era uma leviana e daí que tivesse engravidado sem saber qual era o porco pai da ninhada dos sete bacoritos pariu. Eram todo lindos e anafados mas havia um, mais vermelhusco do que os outros, que se manifestava mais agitado e brincalhão. Na hora da mamada o leite das tetas da mãe era insuficiente para o seu apetite voraz embora, generosamente se retirasse dando vez aos irmãos.
Sempre que me acercava da pocilga era certo e sabido que corria para as minhas pernas na tentativa sempre gorada de me morder os calcanhares e de tal forma que os irmãos já o seguiam na brincadeira. Mas ele era o líder.
Foi por isso que resolvi submetê-lo aos meus excelsos cuidados educacionais e dar-lhe o meu entendimento de humano. Levei-o para casa e aconselhado pelo veterinário, passei a dar-lhe regularmente uma ração nutritiva.
Rodeado pelo meu afecto, cresceu, engordou e até aprendeu que quando digo Red, é por ele que chamo.
Mas criou um vício que ultimamente me tem incomodado bastante. O danado não grunhe quando a foma o aperta. É depois, de bandulho cheio, que faz um chavascal do caraças e corre lá para a margem do river que corre na minha quintarola.
Depois volta a correr para casa e esponja-se nas alcatifas transformando a arrumação num perfeito caos.
Começo a estar farto destas habilidades e até já pensei que, num dia de mau humor, é possível que o tranforme em bifanas e presuntos.
Tão certo como eu chamar-me Confradessa.
2 Comments:
Ressalva:
onde está pariu deve ler-se "paridos"
Ora viva,
Gosto em encontrá-lo por aqui.
O PD começa a tornar difícil responder àquela gente.
Espero poder contactar consigo directamente. Se desejar fazê-lo pode usar o mail zelareis@iol.pt
Um abraço do
Reis
Nota- Claro que este comentário não é para publicar.
Se quiser uma fotografia de corpo inteiro do Astonished é só dizer.
Um amigo ajudou-me a encontrar na net.
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