quarta-feira, dezembro 20, 2006

Mais um guardanapo higienizado

Se o tomasse por alvo, era-me lícito fazer exactamente o mesmo tipo de considerações que lavra a meu respeito.
Mas não o faço.
No entanto, uma vez mais insisto, quer queira quer não temos sentimentos comuns na troca dos "galhardetes" expressos em forma mais extensa, no seu caso e, mais sintética, no meu.
Não estamos, por isso, assim tão distantes um do outro.
E porque também já o conheço não vou, por agora, alimentar qualquer discussão.
Fico por aqui, não sem lhe agradecer os votos formulados que retribuo, sem hipocrisia, a si e a todos os seus.
ps:- Não me socorro nunca do corrector ortográfico.

4 Comments:

Blogger Reis said...

Já é velho o ditado que diz:
Não suba o sapateiro acima da chinela.
Para quê arriscar o ridículo quando não se é perito na matéria ?
Escrever em italiano não é tarefa para qualquer, sobretudo se só arranha a lingua em causa.

Melhor seria estar quietinho, não acha ?

12:24 da tarde  
Blogger Reis said...

Entre os "contribuidores" do PQ existe um que se diz experiente na área da análise psicológica e até na mais exigente da psiquiatria.
As frequentes exposições, ainda que copiadas, implicam sempre alguma aprendizagem da matéria.

Não seria avisado então, pelos canais habituais de comunicação interna, fazer ver ao pobre do Vitóxia que tem que ter mais calma e não se expor tanto ao ridículo ?

Não é preciso ser técnico para verificar que o fulano é demasiado impulsivo e bronco, reagindo destemperadamente a tudo que mexe com ele.

Não mede as consequências das suas irreflexões e sujeita-se ao ridículo com confrangedora assiduidade.

Eu acho que entre os desqualificados “amigos e confrades” deverá haver algum que tenha um mínimo de ponderação e bom senso, capaz de evitar que a azémola se exponha tanto.

É que, mesmo para quem está do outro lado da barricada, a asneira é tanta e tão frequente, que até dá para ter pena do desgraçado.

Então esta última pretensa resposta à exposição do senhor Barbosa é demais.

Dá para ver que, depois de um almoço apressado e bem regado – e antes que o chefe chegasse para obrigar à execução das tarefas programadas – alinhavou uma algaraviada que não é carne nem peixe, nem sequer caldeirada.

É mesmo uma lavagem de tachos e panelas, com restos de comida azeda e já imprestável, que nem os porcos da enxovia vão ser capazes de tragar.

Nem mesmo o “espantado” a escrever italiano consegue ser pior.

Tudo estaria bem se a net fosse em circuito fechado e não passasse para além das paredes da confraria.
Mas não é e isso deveria merecer especial atenção aos “contribuidores”.
O disparate de um compromete todos os outros e isso deveria ser preocupante, sobretudo para aqueles que se acham inteligentes acima da média.
O que dirão os amigos da mesa do bridge e da selecta canasta, se souberem da presença do homem em tão ordinário grupo ?

Porque eu acho que não pretendem substituir-se no disparate, aos inspirados sketchs do Gato Fedorento.

Acho eu.
Mas lá que parece, parece.

4:02 da tarde  
Blogger Reis said...

Vou ser-lhe ainda mais franco, Snr. Ferreira!

Vou responder-lhe usando o seu nome, de modo a poder faze-lo anteceder da palavra senhor, correspondendo assim à cortesia expressa no título do seu texto.
Astonished é pseudónimo e por isso nunca será antecedido de senhor.
E se lhe respondo não é pela chantagem que queira tentar impor-me, nem pelo facto de me prometer a ascensão na sua consideração, que isso é o que menos me importa.
Depois você revela uma impaciência e irreflexão confrangedoras ao insistir numa resposta, lançando para o efeito repetidos reptos e permanentes picardias, que não ficam bem a quem se pretende “acima da média”.
Um “senhor”, na acepção plena do termo, é ponderado, comedido, justo, tolerante, respeitador, cordato. Não é esse, manifestamente, o seu caso.
De resto, tanto quanto se sabe, a hora a que escreve também não ajuda nada à sua ponderação e lucidez. Mas isso são outros contos.

Apesar de tudo, eu respondo-lhe.
Faço-o porque estou certo de que não só nós lemos estes textos, e eu preocupo-me que as pessoas com uma posição séria e neutral nestes assuntos, não tenham de mim a ideia depreciativa que acho que devem ter sobre muitos dos intervenientes nestas querelas.
Disse e repito que falo e leio perfeitamente a língua italiana. Durante mais de vinte anos, por razões profissionais, visitei pelo menos três vezes por ano aquele país – algumas vezes por períodos de tempo alargados - e diariamente mantinha contactos telefónicos com fornecedores e amigos que entretanto fui fazendo.
Todavia nunca ousei escrever em italiano. A correspondência que mantinha com os interlocutores era feita por eles em italiano e a minha resposta em inglês.
Trata-se de uma língua com muitas especificidades gramaticais e com um grafismo por vezes complicado. Como o inglês ia resolvendo o problema não me dispus nunca a aprender a escrever nessa língua.
No entanto à força de ir lendo aquilo que me mandavam, não só correspondência mas também livros técnicos, manuais de instruções e material promocional, fui apreendendo o suficiente para verificar que o seu texto tinha bastantes erros.

Não teria emitido nenhum juízo crítico se as relações entre nós fossem de tom cordial e portanto susceptíveis de criar um clima de tolerância e compreensão pelas dificuldades alheias.
Não faz o meu género tentar amesquinhar seja que for, mas também é verdade que não sou capaz de responder com gentileza a quem normalmente usa a grosseria como base de trabalho.
O senhor mesmo já encontrou muitos dos erros que eu poderia detectar. Só esses já seriam suficientes para justificar o comentário que fiz.
Mas há mais. Muitos mais.
Basta mencionar dois princípios básios da língua, para que perceba que era fácil encontrar incorrecções na sua escrita:
- Os plurais terminam sempre em i. ( Nunca me apercebi de excepções, se é que as há)
- Raríssimas palavras italianas terminam com uma consoante. (assim, de cabeça, não me lembro de mais de uma meia dúzia).
À luz destes princípios releia o texto e tire por si as conclusões.
.
Leia só esta frase: Non fa nulla, in fin? dei conti sono 4 mese? che qui in redazione non facciamo altro che sognare cercando di tenere i piedi ben? piantati per? terra.
Só para finalizar, veja como deseja Bom Natal e 2007.

De resto, toda a construção do texto e até o conteúdo das mensagens expressas, eram claramente reveladoras de enormes dificuldades no manuseamento do idioma.
A expressão “Io stesso” não se usa habitualmente em italiano – proprio io, estaria melhor -, bem como “in fin dei conti”, abstraindo mesmo o erro de “fin”.

Confesso-lhe que ao lê-lo, lembrei-me de um episódio acontecido quando me candidatei ao ingresso no Instituto Britânico.
Porque já “arranhava” algumas palavras, ousei tentar entrar para uma fase mais avançada, para ganhar tempo.
(Para que fique claro, nunca tinha estudado a língua pois, como saberá, nos cursos das escolas técnicas daquela época, o francês era a língua que se aprendia)
Nesse exame foi-me proposto um tema e tentei dissertar sobre ele. Ainda hoje tenho uma cópia e rio-me a bandeiras despregadas cada vez que o leio.

Mas eu, nessa época, era quase uma criança, com toda a irreverência e atrevimento que a idade permite.
Não é esse porém o seu caso.
Na sua idade, com o passado que para si próprio reclama, aceitará que foi uma imprudência meter-se por caminhos que não domina, sobretudo sabendo que do outro lado está alguém disposto a não lhe perdoar o mínimo deslize.

Mas está bem.
Como estamos em época de fraternidade e deseja “Buon Natale e buon 2007”(!!!) eu retribuo e … está perdoado.

Vá lá de férias natalícias, que espero sejam retemperadoras, e veja se retorna mais “senhor Ferreira” e menos “Astonished”.

O pobre povo que ao atura gostaria muito.

2:21 da tarde  
Blogger Reis said...

Senhor Ferreira,

Apesar da sua mensagem, para mim esta questão do texto em italiano ainda não está encerrada.

Vamos passar, calma e tranquilamente o Natal e posteriormente voltaremos ao assunto.

Para já aceite os desejos de boa viagem e um feliz Natal para si e família.

10:18 da tarde  

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